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Existe, de facto, uma lenda da Antiguidade sobre a fundação de Lisboa por Ulisses, que já existia pelo menos no tempo de Estrabão (i.e. século I), mas esta é uma história completamente ficcional que só aparece em um de vários poemas épicos sobre a fundação de Lisboa.
11 de out. de 2015 · Uma história de um herói chamado Ulisses que fundou a cidade de Lisboa sobre uma terra de serpentes, uma ilusão de uma rainha meio serpente. Saiba mais sobre a origem, a evolução e a importância da lenda da fundação de Lisboa, que faz parte da cultura portuguesa e da história nacional.
Desde a Idade Média existe uma história que diz que a cidade de Lisboa teria sido fundada pelo herói grego Odisseu, ou Ulisses como era conhecido pelos romanos. Alguns poetas e escritores nos séculos XVI e XVII citaram tal mito e até escreveram poemas em homenagem a essa lendária fundação.
- Leandro Vilar
Renata Weber Neiva. - Essa lenda portuguesa se refere ao início da cidade de Lisboa e como ela nasceu. O herói grego Ulisses, após o término da Guerra de Tróia, navegou além das Colunas de Hércules, situadas no Estreito de Gibraltar, e subiu até a foz do rio Tejo. Ali, encontrou o reino de Ufiusa.
Sobre o mito fundacional de Lisboa. O mito de Ulisses continua, transcorridos 27 séculos, a ser recriado na literatura. São vários os autores que o recuperaram e, nomeadamente, o associaram às origens de Lisboa enriquecendo, assim, a história da urbe.
Este reino era governado por uma rainha, meio mulher, meio serpente. Contam que tinha um olhar feiticeiro e voz meiga, jeito de menina com incrível poder de sedução. A rainha tinha o hábito de subir ao alto de um monte e gritar ao vento, para depois ouvir sua própria voz no eco: Este é o meu reino! Só eu governo aqui, mais ninguém!
A capital portuguesa tem uma história de reis, descobrimentos, tragédias e reconstruções. Lisboa foi fundada pelos fenícios sob o nome de Alis Ubbo (“porto seguro”) e pouco tempo depois foi conquistada pelos gregos e cartaginenses. Lisboa passou a ser a capital da Lusitânia Romana, passando a se chamar Olissipo.
