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Roland Barthes e a arte na fotografia. 02 de agosto de 2019. Livro de Leda Tenório da Motta destaca a atenção do crítico e semiólogo francês à imagem fotográfica, vista por meio de uma "nova escola do olhar" que começa por corrigir seu desmerecimento filosófico e termina por "envolvê-la em uma nova visão do sublime artístico".
- O Que motivou Barthes A Escrever A “A Câmara Clara”?
- Repercussão Da Publicação
- Parte I : Introdução
- O “Spectrum” Barthes: O Encontro Com A Morbidez Da Fotografia
- O “Spectator” Barthes: O Encontro Do Studium E Punctumna Fotografia
- Parte II : A Fotografia Do Jardim de Inverno
- O Noema, Isso-Foi: O Punctum Da Fotografia
- A Ordem Metafísica Da Fotografia
- Referências Bibliográficas
O livro “A Câmera Clara” surgiu como uma promessa de escrever um “breve texto sobre fotografia” para a revista “Cahiers du Cinéma”. Naquele período, Barthes vivia sob o luto de sua mãe, Henriette Barthes, que havia morrido no dia 25 de outubro de 1977. Dentro desse contexto, não é por um acaso que Barthes batizou aquele que seria seu último curso —...
Certamente um dos livros mais citados no cânon fotográfico dos últimos tempos, a onipresença e repercussão de “A Câmara Clara” inicia-se em 1997, quando aparece o livro de Nancy Shawcross “Roland Barthes on Photography: The Critical Tradition in Perspective” oferecendo uma visão provocativa do tema. O foco de Shawcross neste livro é localizar “A Câ...
Na primeira parte do texto Barthes desmonta a imagem fotográfica pré-concebida e propõe, numa posição menos intelectual e mais selvagem, uma busca pelo traço essencial da Fotografia, sempre movido por um desejo que ele denomina como sendo ‘ontológico’: “eu queria saber a qualquer preço o que ela era “em si”, por que traço essencial ela se distingui...
Por não ser fotógrafo, escapa-lhe a emoção do Operator, sobrando-lhe duas emoções: a do sujeito olhado e a do que olha. Como sujeito olhado (Spectrum), Barthes observa que seu “eu” não coincide com sua imagem, pois ela é pesada, imóvel, obstinada, enquanto seu verdadeiro “eu” é leve, dividido, disperso. O ato de posar sugere uma mortificação do seu...
Ainda na busca de entendimento desse sentimento proporcionado pela fotografia, Barthes reflete: seria fascinação, atração? interesse? Substantivos ainda insuficientes — todos, segundo ele, ainda “frouxos, heterogêneos” (p.35). Apega-se, portanto, às fotos pelas quais se interessa muito, que lhe dão o estalo, que lhe despertam sentimento de aventura...
Desde o início de “A câmara Clara”, o Tempo, a Fotografia e a Mortesão os fantasmas, talvez os personagens de uma mitologia que ele busca instaurar. Marcados em maiúsculas, estão lá, desde o começo, desde o primeiro fragmento. Outra maiúscula importante revelada na parte II do livro é a Fotografia do Jardim de Inverno. Ao início da segunda parte, B...
Agora dominado pela verdade da imagem, Barthes reafirma sua ideia original de que “toda foto é de alguma forma co-natural a seu referente.”(p.114) Ele nomeia “referente fotográfico, não a coisa facultativamente real, a que remete a uma imagem ou signo, mas a coisa necessariamente real que foi colocada diante da objetiva, sem a qual não haveria foto...
Sobre a criação da fotografia, Barthes entrega os méritos aos químicos, uma vez que sua existência se deve a uma circunstância científica, capaz de permitir a captação da luz, emiti-la num objeto e imprimi-la num papel fotográfico. O que de fato escandaliza Barthes na fotografia é o seu caráter testemunhal, menos de lembrança, uma vez que ela atest...
STAFFORD, Andy.Roland Barthes (critical lives). London: Reaktion Books Ltd, 2015 ALLEN, Graham,. Roland Barthes. London: Routledge, 2003 SOTANG, Susan. Under the Sign of Saturn. New York: Random House, 1981 (prefácio) BARTHES, Roland. Writing Degree Zero. USA:Beacon Paperback, 1970. (Preface 1968 by Susan Sontag) BATCHEN, Geoffrey.Photography Degre...
20 de jul. de 2018 · A relação entre Barthes e a fotografia pode ser observada pelo apontamento diferencial que o autor faz em relação a três fotógrafos franceses que lhe pareciam levar a fotografia à condição de arte.
3 de ago. de 2019 · Fotógrafos e artistas. A relação entre Barthes e a fotografia pode ser observada pelo apontamento diferencial que o autor faz em relação a três fotógrafos franceses que lhe pareciam levar a fotografia à condição de arte.
Roland BaRthes e a fotogRafia. Rodrigo da Costa Araujo1. livro A Câmara Clara - Nota sobre a fotografia (2012), de Roland Barthes (1915-1980) não é simplesmente um livro sobre uma teoria da fotografia. Trata-se também de um ensaio, de um texto que deseja ser romance, de reminiscências que se utilizam de fotografias (feito em L’Empire des ...
24 de jul. de 2020 · Metafotográfica. 854 subscribers. Subscribed. 499. 6.3K views 3 years ago. A câmera lúcida, A câmera esclarecida, a câmera que pensa, a câmera que compreende, que vê claramente. Esse livro de...
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- Metafotográfica
28 de ago. de 2022 · A Câmara Clara: nota sobre a fotografia ( Roland Barthes) "Obra derradeira do espírito criador de Roland Barthes, A Câmara Clara é uma reflexão sobre a imagem fotográfica (...) mas é, também, uma apaixonada e dramática meditação sobre a vida e a morte."