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Em resumo, o pragmatismo em James, (1) interpreta a máxima pragmática de Peirce em uma esfera individual, (2) amplia sua aplicação para questões religiosas e (3) torna o método também uma teoria da verdade.
Pragmatismo. O pragmatismo é uma corrente filosófica que se concentra na aplicação prática das teorias e ideias. Segundo os pragmatistas, uma teoria só é válida se funcionar na prática e produzir resultados úteis. Um exemplo de pragmatismo é a teoria de William James sobre a verdade.
Em sua obra Princípios de Psicologia William James deixa evidente o caráter naturalista de seu pensamento quando, primeiro, compreende que a atuação consciente é um fluxo ativo e dinâmico, no qual pensamento e ação são indissociáveis e, segundo, quando este concebe a consciência como uma agência seletiva.
- Fernando Cesar Pilan
- 2014
No entanto, ambos os autores compartilham a ênfase dada ao concreto. Como afirma James, “toda a originalidade do pragmatismo, o essencial nele, é seu uso do modo concreto de ver as coisas. Começa com a concreção, regressa e termina com ela” (James, 1975: 115-116).
O pragmatismo é um pensamento filosófico criado, no fim do século XIX, pelo filósofo americano Charles Sanders Peirce (1839-1914), pelo psicólogo William James (1844-1910) e pelo jurista Oliver Wendell Holmes Jr (1841-1935). Eles se opunham ao intelectualismo, considerando o valor prático como critério da verdade.
O pragmatismo constitui uma escola de filosofia estabelecida no final do século XIX, com origem no Metaphysical Club, um grupo de especulação filosófica liderado pelo lógico Charles Sanders Peirce, pelo psicólogo William James e pelo jurista Oliver Wendell Holmes, Jr., congregando em seguida acadêmicos importantes dos Estados Unidos.
William James questionou e preocupou-se com aspectos concretos e realistas das pesquisas científicas e da indagação filosófica e nessa postura tem-se o núcleo do pensamento pragmático.
