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  1. A filósofa e ativista pelos direitos civis Angela Davis (1944-) é autora da obra Mulheres, raça e classe, publicada em 1981 nos Estados Unidos e no Brasil em 2016 pela Editora Boitempo, em tradução de Heci Regina Candiani.

  2. Inaugurando nossa aba “Resenhas”, Laíssa Ferreira apresenta a obra Mulheres, raça e classe, de Angela Davis, publicado no Brasil em 2016 na tradução de Heci Regina Candiani. Por meio desta análise da obra de Davis, somos convocados a pensar nas semelhanças e diferenças entre o contexto no qual o livro foi escrito e publicado (em 1981 ...

  3. O livro Mulheres, raça e classe, da intelectual e feminista estadunidense Angela Davis, amolda-se, com precisão cirúrgica, a essa defi nição. Publicado em 1981, logo se converteu em referência obrigatória para se pensar a dinâmica da exclusão capitalista, tomando como nexo prioritário o racismo e o sexismo.

  4. O livro “Mulheres, raça e classe”, de Ângela Davis, apresenta uma análise histórica do feminismo negro norte-americano e das movimentações políticas que aconteciam durante as décadas de 1960 e 1970 pela luta abolicionista nos Estados Unidos. Ângela Davis é professora universitária e filósofa marxista norte-americana, foi ...

    • A Amplitude Da Abordagem
    • A Crueldade Do Sistema Escravocrata
    • A Reconfiguração Da Mulher No Mundo Do Trabalho
    • O Mito Da Feminilidade
    • A Apropriação capitalista Das Opressões Precedentes
    • O “Desvirtuamento” Do Movimento Feminista
    • A Influência Do Racismo No Sufrágio Feminino
    • O Movimento Associativo
    • O Mito Do “Estuprador Negro” E A Luta Contra OS Linchamentos Públicos
    • O “Dever” Da Maternidade

    A presente obra fornece aos leitores um excelente material para reflexão e análise. Por consequência, é imprescindível para a constituição de projetos políticos comprometidos com a transformação revolucionária, conduzindo a sociedade para uma situação de liberdade perante quaisquer tipos de opressões. Em conclusão, a vinculação estabelecida por Dav...

    Logo que inicia seu relato, a autora traça um percurso histórico que resgata as fundações do sistema escravocrata, no qual os homens e as mulheres negras eram tratados como meras coisas, sendo vistos somente como unidades lucrativas de trabalho e não como seres humanos. Afinal, nesse modo de produção, as populações negras, definidas como propriedad...

    A nossa autora discute, magistralmente, de quais formas a abolição da escravidão e a ascensão do assim chamado “trabalho livre”, provocou uma reconfiguração nos diferentes modos de opressão (de raça, sexo e classe). Em primeiro lugar, essa reconfiguração visa consolidar e legitimar a dominação da classe burguesa, a partir da atribuição de determina...

    De acordo com Davis, a ascensão de um culto à feminilidade e à maternidade no século XIX é uma espécie de subproduto da industrialização. No entanto, tal culto tem servido para legitimar a separação produzida pelo capitalismo industrial. Sob o mesmo ponto de vista, a dissociação entre economia pública e economia doméstica enfatiza o papel da mulher...

    Precipuamente, ao demonstrar como as ideologias são caracterizadas por distinções inerentes às sociedades de classes, a autora discute como as opressões precedentes são ressignificadas de forma a legitimar a dominação tipicamente capitalista. Seja como for, um dos pontos fundamentais da obra é, justamente, o estabelecimento de nexos causais entre r...

    Nesse ínterim, Davis acentua, em cada período analisado, as respectivas configurações ideológicas, políticas e econômicas, nas quais sobressaem prioridades e interesses distintos. Mas, a sua narrativa consegue revelar como, em nossa sociedade altamente hierarquizada, as demandas políticas “femininas” configura-se de tal forma que acaba por defender...

    Com o intuito de propiciar análises históricas consistentes, a autora discute, a um só tempo, tanto a profunda vinculação ideológica entre supremacia masculina, viés de classe e racismo, quanto o racismo existente no âmago do movimento feminino sufragista. Certamente, os fartos relatos históricos apresentados demonstram que as disputas políticas pe...

    Enquanto, conforme mencionado, a história evocada pela autora não é única e linear, mas cheia de contradições, há vários exemplos de alianças sinceras e solidárias entre mulheres burguesas, trabalhadoras, brancas e negras, que estiveram, em diferentes contextos, unidas fortemente, por exemplo, em defesa do direito à educação para o povo negro. Davi...

    A menos que se deseje esconder a história trágica da segregação racial, é imprescindível relembrar como os movimentos antilinchamento e antiestupro de negros foram bastante enfraquecidos pelas ideologias racistas, como os mitos que representam os homens negros como potenciais estupradores e as mulheres negras como inerentemente promíscuas. Primeira...

    Principalmente, o maior compromisso de Davis encontra-se em evidenciar contradições históricas e os diversos modos de se relacionar com as separações que constituem o sistema. Por conseguinte, a autora denuncia as práticas racistas e eugenistas que impuseram a importantes parcelas da população negra e pobre norte-americana (em especial, as mulheres...

  5. Mulheres, raça e classe. Tradução de Heci Regina Candiani. São Paulo: Boitempo, 2016, 244p. 2019 •. Transformação: Revista de Filosofia da Unesp.