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Julia Kristeva, num texto indispensável aos estudos sobre a problemática da narratologia, define o texto como um aparelho translinguístico que redistribui a ordem da língua, relacionando uma fala comunicativa, destinada à informação direta, com diversos tipos de enunciados anteriores ou sincrónicos.
- Tânia Franco Carvalhal
Julia Kristeva, a partir da teoria de Bakhtin, chegou à...
- Tânia Franco Carvalhal
Essa presença de um texto no outro, posta de maneira consciente ou não, é o que a filósofa e crítica literária, Julia Kristeva, chamou de intertextualidade. É ela quem utiliza o termo pela primeira vez, em seu livro "Séméiotiké, Recherches pour une sémanalyse", publicado em 1969.
Abstract. Julia Kristeva's contribution to the notion of intertextuality is immense. She not only coined the word intertextuality but substantially stressed the importance of the...
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Sua enorme produção inclui livros e ensaios que abordam a intertextualidade e a semiótica, nas áreas da linguística, teoria e crítica literária, psicanálise, biografia e autobiografia, análise política e cultural, arte e história da arte.
- Búlgara
- Philippe Sollers
- França, Bulgária
RESUMO. O uso do termo intertextualidade em lugar de ou como sinônimo de dialogismo tem suscitado algumas reflexões e críticas. Para adentrar nesta discussão, propõe-se relembrar a origem da noção de intertextualidade no contexto francês das décadas de 1960 e 1970, a partir do qual foi difundida.
INTRODUCTION Intertextuality as a term was first used in Julia Kristeva's "Word, Dialogue and Novel" (1966) and then in "The Bounded Text" (1966-67), essays she wrote shortly after arriving. in Paris from her native Bulgaria.2 The concept of intertextuality that she initiated proposes.