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    • Glauber Rocha. Glauber Rocha foi um grande diretor do cinema brasileiro e um dos grandes nomes do movimento conhecido como Cinema Novo, realizou obras com reconhecimento internacional, como Deus e o Diabo na Terra do Sol, que fala sobre o cangaço e o sertão nordestino, e Terra em Transe, um filme político em plena ditadura militar no qual são expostas diversas visões políticas da época e é retratada a luta política entre diversas classes sociais.
    • Antônio Callado. Antônio Carlos Callado foi um jornalista e escritor. Entre seus livros mais importantes, estão Quarup (1967), Bar Don Juan(1971), Reflexos do baile (1976), Sempreviva (1981), que apresentam um retrato do Brasil durante a ditadura militar.
    • Joaquim Pedro de Andrade. Joaquim Pedro de Andrade foi um cineasta carioca que foi preso em 1965 quando participava de uma manifestação contra a ditadura militar que acontecia durante uma conferência da OEA, no Rio de Janeiro.
    • Mário Carneiro. Mário Carneiro foi um famoso fotógrafo do Cinema Novo, preso em 1965 num protesto contra a ditadura militar que acontecia durante uma conferência OEA, no Rio de Janeiro.
    • Caetano Veloso. Um dos maiores nomes da Música Popular Brasileira (MPB) e formulador do tropicalismo, Caetano Veloso foi preso junto com Gilberto Gil em 1968, logo após a prorrogação do AI-5 – Ato Institucional mais repressivo que deu início aos Anos de Chumbo da ditadura.
    • Gilberto Gil. Gil foi preso e exilado junto com Caetano, sob acusação de “desrespeito à pátria”. Presos no Rio de Janeiro, Gil conta que chegou a desenvolver uma relação com os militares, foi autorizado a ter uma dieta vegetariana e chegou a ganhar um violão de presente.
    • Oscar Niemeyer. O arquiteto responsável por projetar Brasília era assumidamente membro do Partido Comunista Brasileiro (PCB) desde 1945. Após o golpe militar, Niemeyer foi proibido de trabalhar no Brasil e se exilou, em 1967, na França.
    • Chico Buarque. O compositor de Cálice foi um dos maiores alvos dos militantes durante a ditadura. Os militares costumavam ter os seus alvos preferidos na MPB, depois de perseguir Geraldo Vandré, o preferido deles passou a ser Chico Buarque de Hollanda.
  1. Enquanto isso, confira uma lista com 10 obras que revelam como artistas de diferentes gerações, desde aqueles que produziram durante o regime até artistas contemporâneos, abordaram o tema, refletindo a relação entre o Brasil de ontem e as cicatrizes deixadas até os dias de hoje.

    • Caetano Veloso. Um dos maiores nomes do MPB, Caetano Veloso foi censurado inúmeras vezes durante a ditadura e até mesmo preso durante dois meses, em 1968.
    • Rita Lee. Eterna rainha do rock brasileiro, Rita Lee também foi perseguida durante o regime militar e sempre esteve envolvida com grupos sociais ou artísticos que frequentemente se posicionavam contra a ditadura.
    • Gilberto Gil. Outro grande nome do MPB, Gilberto Gil foi preso com Caetano Veloso após um espetáculo com a banda Os Mutantes na boate Sucata, no Rio de Janeiro.
    • Raul Seixas. O "Maluco Beleza" Raul Seixas, por sua vez, sofreu de maneira dura a repressão dos militares: em 1974, ele foi preso enquanto voltava de um show, tendo permanecido detido e torturado por duas semanas.
    • Cálice de Chico Buarque E Milton Nascimento
    • Alegria, Alegria de Caetano Veloso
    • Pra Não Dizer Que Não Falei Das Flores, de Geraldo Vandré
    • O Bêbado E O Equilibrista, Elis Regina
    • EU Quero É Botar Meu Bloco Na Rua, Sérgio Sampaio
    • Aquele Abraço, Gilberto Gil
    • Apesar de Você, Chico Buarque
    • É Proibido Proibir, Caetano Veloso
    • Que País É Este, de Legião Urbana
    • Como Nossos Pais, Elis Regina

    Cáliceé um dos temas mais famosos de Chico Buarque e um dos hinos panfletários mais importantes do período da ditadura militar. Embora tenha sido escrito em 1973, foi alvo de censura e só foi lançado 5 anos depois, em 1978. Com metáforas e duplos sentidos, Chico traça duras críticas ao governo autoritário. Citando a passagem bíblica (Marcos 14:36),...

    Um destaque no movimento Tropicalista, Alegria, Alegria foi apresentada, em 1967, no Festival da Record. Apesar de ter ficado em quarto lugar na competição, a música era a favorita do público e fez um enorme sucesso. Durante um tempo de estagnação e falta de liberdade, a canção propunhamovimento e resistência. Caetano falava em caminhar "contra o v...

    Pra não dizer que não falei das flores, tema escrito e cantado por Geraldo Vandré, é um dos mais célebres hinos contra a ditadura militar brasileira. Também conhecida como "Caminhando", a música foi apresentada no Festival Internacional da Canção de 1968 e ficou em segundo lugar. A letra, altamente politizada, chamou a atenção do regime e o músico ...

    O Bêbado e o Equilibrista é um tema escrito em 1979, por Aldir Blanc e João Bosco, que foi gravado pela cantora Elis Regina. O bêbado, "trajando luto", parece refletir a confusão e a tristeza do povobrasileiro, que sofria com o final da liberdade. A própria Pátria chora junto com todas as mães, esposas, filhas e companheiras daqueles que estavam se...

    Eu quero é botar meu bloco na rua é uma música de 1973, na qual Sérgio Sampaio exprime os seus sentimentos de angústiaperante a ditadura militar. Assustado, este sujeito parece falar em nome do brasileiro comum, mostrando a insatisfação geral e o terror constante. Trata-se também de umacrítica ao governo Médici e ao suposto "milagre econômico" que ...

    Aquele Abraço é uma música de 1969, escrita e cantada por Gilberto Gil. Concebida quando o artista precisou se exilar em Londres, nos anos de chumbo da ditadura, trata-se de umamensagem de despedida. Perante toda a censura e perseguição, percebe que tem que ir embora para traçar seu "caminho pelo mundo", do jeito que quiser. Gil mostra que édono de...

    Dirigida ao governo militar,Apesar de você é uma evidente e corajosa provocação. Escrita e gravada por Chico Buarque em 1970, a canção foi censurada na época, sendo liberada apenas em 1978. Com a repetição do verso inicial, "Amanhã vai ser outro dia", Chico demonstrava que a esperança não tinha morrido, que o povo continuava aguardando a queda do r...

    Caetano Veloso compôs É proibido proibir em 1968, um ano terrível na história do Brasil que culminou com Ato Institucional Número Cinco. Entre várias medidas autoritárias, o AI-5determinava a censura prévia da cultura e da imprensa, a ilegalidade de reuniões públicas não autorizadas e a suspensão de direitos dos cidadãos vistos como inimigos do sis...

    A canção foi escrita por Renato Russo em 1978, embora só tenha sido gravada 9 anos depois, dando título ao terceiro disco da banda Legião Urbana. O cantor confessou que adiou o lançamento porque tinha esperança que as coisas melhorassem e a música deixasse de fazer sentido. No entanto, quase uma década depois, tudo se mantinha igual. O tema lança f...

    Como nossos paisé uma canção de Belchior, composta e gravada em 1976, que ficou mais conhecida na versão de Elis Regina, lançada no mesmo ano. O tema dá voz a uma geração de jovens que viram a sua liberdade confiscada, que foram obrigados a mudar o seu modo de viver por conta da instauração da ditadura. Marcados pelos questionamentos, a experimenta...

  2. 11 de mai. de 2019 · Sistema de opressão do Golpe de 64 instaurou anos caóticos para artistas brasileiros. Sílvio Anaz Publicado em 11/05/2019, às 15h00 - Atualizado em 30/03/2023, às 15h39. Tônia Carreiro, Eva Wilma, Odete Lara, Norma Benghel e Cacilda Becker em protesto contra a censura artística - Arquivo Nacional. Em 1973, o governo militar ...

  3. 10 de mai. de 2024 · 1. 1964 – Gritando, Roberto Magalhães – Artes Plásticas. Pintura premonitória do terror que se instalaria no Brasil com o golpe militar. 2. 1964 – Os estatutos do homem, Thiago de Mello – Literatura. Poucos dias após o golpe militar, o amazonense Thiago de Mello lançou de Santiago, no Chile, seu poema premonitório.