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Em seu livro O Fascismo da Cor: uma radiografia do racismo nacional (2023), o sociólogo Muniz Sodré critica o conceito de racismo estrutural, que para ele carece de base científica, e afirma que o racismo no Brasil não é estrutural e sim compõe uma "forma social escravista.
23 de jul. de 2021 · A partir disso, criou-se a mentalidade de que, no Brasil, não havia racismo. Anos depois, o sociólogo Clóvis Moura, confrontou esta ideia, em seu livro Rebeliões da Senzala (1959) e em Sociologia do Negro Brasileiro (1988).
Racismo estrutural: acontece quando a discriminação racial é normalizada e faz parte das estruturas da sociedade, nas relações sociais, econômicas, culturais e políticas. Nesses casos, mesmo que pessoas ou instituições sejam punidas por atos racistas, a responsabilização não reduz as desigualdades.
Em uma sociedade, como a brasileira, na qual as suas instituições (normas e padrões que condicionam o comportamento dos indivíduos) foram criadas e consolidadas a partir de uma visão racista de mundo, temos que a estrutura dessa sociedade possui o racismo como seu componente.
Eduardo Bonilla-Silva é internacionalmente reconhecido como dos principais formuladores do conceito de “racismo estrutural”. Nascido em 1968 em Porto Rico, ele foi presidente da American Sociological Association (ASA) em 2018.
Assim, o racismo estrutural se refere ao modo como a educação, a economia, a política, a polícia e a segurança pública, o Estado, e até mesmo as famílias e as relações amorosas estão imbricadas em uma história de violência racial.
13 de mai. de 2024 · Nesta entrevista, a professora da Universidade Federal Fluminense Ynaê dos Santos detalha o conceito de racismo estrutural e explica de que forma ele organiza a sociedade brasileira. Ela rejeita a ideia de que atitudes racistas são casos isolados e restritos aos indivíduos, mas defende que tanto as pessoas quanto as instituições sejam ...