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- O que é – Simpatia. A uma menina. Simpatia — é o sentimento. Que nasce num só momento, Sincero, no coração; São dois olhares acesos. Bem juntos, unidos, presos.
- Perfumes e amor. Na Primeira Folha Dum Álbum. A flor mimosa que abrilhanta o prado. Ao sol nascente vai pedir fulgor; E o sol, abrindo da açucena as folhas,
- Na rede. Nas horas ardentes do pino do dia. Aos bosques corri; E qual linda imagem dos castos amores, Dormindo e sonhando cercada de flores. Nos bosques a vi!
- Mocidade. Ninon, Ninon, que fais tu de la vie? L’heure s’enfuit, le jour succede au jour. Rose ce soir, demain flétrie, Comment vis-tu, toi qui n’as pas d’amour?!
- Biografia de Casimiro de Abreu
- Obra de Casimiro de Abreu
- Poemas de Casimiro de Abreu
Casimiro José Marques de Abreu, nasceu na Barra de São João, no Estado do Rio de Janeiro, no dia 4 de janeiro de 1839. Com apenas 13 anos, enviado pelo pai, vai para a cidade do Rio de Janeiro, trabalhar no comércio. Em novembro de 1853 viaja para Portugal, com o intuito de completar a prática comercial e nesse período inicia sua carreira literária...
Casimiro morreu muito jovem e, portanto, publicou somente uma obra de poesias intitulada As Primaveras(1859). De seus poemas destacam-se: 1. Meus oito anos 2. Saudades 3. Minh'alma é triste 4. Amor e Medo 5. Desejo 6. Dores 7. Berço e Túmulo 8. Infância 9. A Valsa 10. Perdão 11. Poesia e Amor 12. Segredos 13. Última Folha
Meus Oito Anos Oh! que saudades que tenho Da aurora da minha vida, Da minha infância querida Que os anos não trazem mais! Que amor, que sonho, que flores, Naquelas tardes fagueiras À sombra das bananeiras, Debaixo dos laranjais! Como são belos os dias Do despontar da existência! — Respira a alma inocência Como perfumes a flor; O mar é — lago sereno...
Amor e Medo. Quando eu te vejo e me desvio cauto. Da luz de fogo que te cerca, ó bela, Contigo dizes, suspirando amores: — "Meu Deus! que gelo, que frieza aquela!" Como te enganas! meu amor, é chama. Que se alimenta no voraz segredo, E se te fujo é que te adoro louco... És bela — eu moço; tens amor, eu — medo...
Confira a nossa seleção de poemas de Casimiro de Abreu e se delicie com a emotividade do poeta! Casimiro de Abreu, assim como Álvares de Azevedo, é um dos exemplos de brilhantismo literário que, lamentavelmente, desaguou numa morte precoce.
Meus Oito Anos Casimiro de Abreu. Oh! que saudades que tenho. Da aurora da minha vida, Da minha infância querida. Que os anos não trazem mais! Que amor, que sonhos, que flores, Naquelas tardes fagueiras. À sombra das bananeiras, Debaixo dos laranjais!
"As Primaveras" de Casimiro de Abreu, lançado em 7 de setembro de 1859, foi seu único livro de poesias. É constituído basicamente dos três temas prediletos do poeta: o lirismo amoroso, a saudade da pátria e da infância e a tristeza da vida.
15 de ago. de 2020 · O poema mais famoso de Casimiro de Abreu é “Meus oito anos”, do livro As primaveras. Nesse poema, o eu lírico , com nostalgia, idealização e melancolia, fala de sua infância , como é ...