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12 de mai. de 2022 · O tratamento com o uso de antibióticos deve ser iniciado no momento da suspeita. Para os casos leves, o atendimento é ambulatorial, mas, nos casos graves, a hospitalização deve ser imediata, visando evitar complicações e diminuir a letalidade. A automedicação não é indicada.
- Situação Epidemiológica
Existem registros de leptospirose em todas as unidades da...
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23 de abr. de 2024 · O Guia de Vigilância em Saúde (GVS), editado pela SVSA/MS, alinha-se aos novos desafios e estratégias de vigilância, prevenção e controle das doenças e agravos de importância de saúde pública. A 6ª edição revisada do GVS está organizada em 3 volumes, contendo 73 textos independentes entre si e distribuídos em 12 ...
- Organizadores:
- Elaboradores:
- 10.3. Caso descartado
- 1. Introdução:
- 2.3. Fase da convalescença:
- 3. Atendimento ao paciente com suspeita de leptospirose
- 3.1. Caso suspeito de Leptospirose:
- 3.2. Anamnese
- 3.2.1. História da doença atual
- 3.3. Exame físico:
- 4. Indicações para internação hospitalar
- SINAIS CLÍNICOS DE ALERTA
- 4.1. Se o paciente apresentar um ou mais dos sinais de alerta acima relacionados, deve-se
- 4.2. Os
- 5. Conduta diagnóstica
- 5.1. Exames iniciais: os seguintes exames deverão ser solicitados inicialmente numa rotina
- 5.2. Exames de seguimento: os mesmos exames inespecíficos recomendados para a
- 5.4. Diagnóstico Diferencial
- b. Fase tardia:
- 6. Condutas na Internação
- 7. Conduta terapêutica
- 7.1. Antibioticoterapia
- 7.2. Conduta terapêutica de suporte
- e. Manejo Cardíaco:
- 8. Quimioprofilaxia
- 9. Critérios de alta hospitalar
- Observações adicionais em caso de óbito
- 10.2. Critério clínico-epidemiológico
Ana Nilce Silveira Maia Elkhoury - COVEV/SVS/MS Anne Stambovsky Spichler- Instituto de Infectologia Emílio Ribas/SES/SP e COVISA/SMS/São Paulo Jonas Lotufo Brant – COVEV/SVS/MS Maria de Lourdes Nobre Simões Arsky- COVEV/SVS/MS Renata D’Avila Couto-COVEV/SVS/MS
Albert Icksang Ko- Medical College of Cornell University e Centro de Pesquisas Gonçalo Moniz/FIOCRUZ/MS Ana Nilce Silveira Maia Elkhoury - COVEV/SVS/MS Anne Stambovsky Spichler- Instituto de Infectologia Emílio Ribas/SES/SP e COVISA/SMS/São Paulo Antonio Carlos Seguro- Instituto de Infectologia Emilio Ribas/SES/SP e Faculdade de Medicina/USP Demóc...
ANEXOS: ALGORITMO DE ATENDIMENTO I - Síndrome febril aguda suspeita de leptospirose ALGORITMO II – Condutas no primeiro atendimento de pacientes com leptospirose e com sinais de alerta Referências bibliográficas
A leptospirose é uma zoonose de importância mundial, causada por leptospiras patogênicas transmitidas pelo contato com urina de animais infectados ou água e lama contaminadas pela bactéria. Um amplo espectro de animais sinantrópicos, domésticos e selvagens, serve como reservatório para a persistência de focos de infecção. No meio urbano, os princip...
Por ocasião da alta do paciente, astenia e anemia podem ser observadas. A eliminação de leptospiras pela urina (leptospirúria) pode continuar por uma semana ou, mais raramente, por vários meses após o desaparecimento dos sintomas. A icterícia desaparece lentamente, podendo durar dias ou semanas. Os níveis de anticorpos, detectados pelos testes soro...
A abordagem do paciente com suspeita de leptospirose deve seguir uma rotina de anamnese e exame físico.
Indivíduo com febre, cefaléia e mialgia, que apresente pelo menos UM dos seguintes critérios: Critério 1 - Antecedentes epidemiológicos sugestivos nos 30 dias anteriores à data de início dos sintomas: exposição a enchentes, alagamentos, lama ou coleções hídrica exposição a esgoto, fossas, lixo e entulho atividades que envolvam risco ocupacional c...
A história clínica deve ser a mais detalhada possível e os itens a seguir devem constar em prontuário.
Cronologia de sinais e sintomas: Registrar a data do atendimento e os sinais e sintomas apresentados pelo paciente desde o início do quadro clínico. Registrar dados referentes a atendimento ou hospitalização anterior recente, incluindo as datas de início de sintomas, de atendimento e/ou internação. Pesquisa de sinais de alerta: Os sinais de alerta ...
Exame físico geral Sinais vitais: PA, FC, FR e temperatura Observar o estado de hidratação Observar sangramentos Avaliar diurese Avaliar o nível de consciência Investigar a presença de icterícia Dependendo da gravidade do caso, os sinais vitais deverão ser monitorados a cada 3
A presença dos sinais de alerta listados no quadro a seguir indicam a possibilidade de gravidade do quadro clínico e sugerem necessidade de internação hospitalar.
Dispnéia, tosse e taquipnéia Alterações urinárias, geralmente oligúria Fenômenos hemorrágicos, incluindo hemoptise e escarros hemoptoicos Hipotensão Alterações do nível de consciência Vômitos frequentes Arritmias Icterícia
indicar a internação, iniciar a antibioticoterapia e medidas de suporte direcionadas para os órgãos-alvo acometidos, principalmente pulmões e rins.
pacientes que não apresentarem sinais de alerta poderão ser tratados ambulatorialmente. A antibioticoterapia é indicada sempre que se suspeita do diagnóstico de leptospirose. Alguns trabalhos sugerem que sua efetividade é maior quando iniciada no início da doença, na primeira semana de início dos sintomas, porém sua indicação pode ser feita em qual...
Estão listados posteriormente os critérios de confirmação de casos. Para tal, é necessário coletar amostras clínicas do caso suspeito para os testes diagnósticos específicos e acompanhar os resultados dos exames inespecíficos que auxiliam no esclarecimento do diagnóstico.
de suspeita clínica de leptospirose, com objetivo de ajudar na diferenciação com outras doenças e avaliação da gravidade do caso: hemograma e bioquímica (uréia, creatinina, bilirrubina total e frações, TGO, TGP, gama-GT, fosfatase alcalina e CPK, Na+ e K+). Se necessário, também devem ser solicitados: radiografia de tórax, eletrocardiograma (ECG) e...
avaliação de rotina de um caso suspeito de leptospirose são relevantes para acompanhamento clínico dos pacientes, sobretudo: hemograma, coagulograma, transaminases, bilirrubinas, CPK, uréia, creatinina, eletrólitos, gasometria, radiografia de tórax e eletrocardiograma.
Considerando-se que a leptospirose tem um amplo espectro clínico, os principais diagnósticos diferenciais são:
dengue, influenza (síndrome gripal), malária, riquetsioses, doença de Chagas hepatites virais agudas, dengue hemorrágico, hantavirose, febre amarela, malária grave, febre tifóide, endocardite, riquetsioses, doença de Chagas aguda, pneumonias, pielonefrite aguda, apendicite aguda, sepse, meningites, colangite, colecistite aguda, coledocolitíase, est...
Para avaliação inicial dos pacientes internados, deverão ser solicitados os seguintes exames: hemograma; bioquímica (uréia, creatinina, bilirrubina total e frações, atividade de protrombina, TGO, TGP, GGT, FA, CPK, Na+ e K+); radiografia de tórax; gasometria arterial; ECG; sorologia para leptospirose e hemoculturas para Leptospira e aeróbios. Devem...
Os algoritmos I e II (anexos) resumem a conduta terapêutica na leptospirose.
A antibioticoterapia está indicada em qualquer período da doença, mas sua eficácia parece ser maior na primeira semana do início dos sintomas. A reação de Jarisch-Herxheimer, embora seja relatada em pacientes com leptospirose, é uma condição rara que não deve inibir o uso de antibióticos. É caracterizada por início súbito de febre, calafrios, cefal...
De grande relevância no atendimento dos casos moderados e graves, as medidas terapêuticas de suporte devem ser iniciadas precocemente com o objetivo de se evitar complicações e óbito.
Arritmias cardíacas (fibrilação atrial e extrassístoles supra ventriculares e ventriculares): corrigir inicialmente os distúrbios hidroeletrolíticos; caso persistam as arritmias, tratar direcionado para o tipo de arritmia. No caso de disfunção miocárdica, ICC ou choque cardiogênico, o uso de droga vasoativa com efeito inotrópico, como a dobutamina,...
A quimioprofilaxia pré-exposição está indicada apenas para alguns indivíduos, como militares em manobras e certos trabalhadores, que irão se expor a situações de risco em áreas de alta endemicidade por período relativamente curto. A posologia para profilaxia pré-exposição é de 200mg de doxiciclina uma vez por semana durante o período de risco. Em c...
Para ter alta hospitalar, os pacientes internados precisam preencher todos os critérios a seguir: regressão das manifestações clínicas, insuficiência renal e poliúria. sangramentos, plaquetopenia, quadro pulmonar, Obs: a icterícia residual não contra-indica a alta pois regride lentamente em dias ou semanas.
Todo caso suspeito que apresente febre e alterações nas funções hepática, renal ou vascular, associado a antecedentes epidemiológicos (descritos na definição de caso suspeito) e que não tenha sido possível a coleta de material para exames laboratoriais específicos, ou estes tenham resultado não reagente com amostra única coletada antes do 7o dia de...
Todo caso suspeito que apresente febre e alterações nas funções hepática, renal ou vascular, associado a antecedentes epidemiológicos (descritos na definição de caso suspeito) e que não tenha sido possível a coleta de material para exames laboratoriais específicos, ou estes tenham resultado não reagente com amostra única coletada antes do 7o dia de...
Um dos objetivos do Sistema Nacional de Vigilância da Leptospirose é diagnosticar e tratar de modo oportuno com vistas à redução da letalidade. Diante disto, o Ministério da Saúde, por meio desta Secretaria, elaborou este guia voltado a subsidiar o médico clínico para condutas oportunas de atendimento e para o manejo adequado de pacientes
Clínica: febre alta de início súbito há quatro dias, astenia, mialgia, principalmente em panturrilhas, icterícia e tosse seca, com evolução para dispneia e hemoptise nas últimas 24h. Diagnóstico: leptospirose + pneumonite. Conduta terapêutica: o paciente fez a segunda HD em 1/10 às 6h sem heparina e com UFef de 1L.
Trata-se de uma zoonose de grande importância social e econômica. Apresenta elevada incidência em determinadas áreas, alto custo hospitalar e perdas de dias de trabalho, além do risco de letalidade, que pode chegar a 40%, nos casos mais graves.
Leptospirose é uma infecção causada por um dos diversos sorotipos patogênicos da spirochete Leptospira. Os sintomas são bifásicos. Nas duas fases ocorrem episódios febris agudos; a segunda fase às vezes inclui comprometimento hepático, pulmonar, renal e meníngeo.