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  1. www.escolahenriquemedina.org › bibdigital › download1 O NAVIO NEGREIRO

    (porque a Inglaterra é um navio que Deus na Mancha ancorou) Rijo entoa pátrias glórias, Lembrando orgulhoso histórias De Nelson e de Aboukir. O Francês — predestinado — Canta os louros do passado E os loureiros do porvir... Os marinheiros Helenos, Que a vaga iônia criou, Belos piratas morenos Do mar que Ulisses cortou,

    • ‘Stamos
    • II
    • III
    • IV
    • VI
    • Castro Alves

    em pleno mar... Doudo no espaço Brinca o luar — dourada borboleta; E as vagas após ele correm... cansam Como turba de infantes inquieta. ‘Stamos em pleno mar... Do firmamento Os astros saltam como espumas de ouro... O mar em troca acende as ardentias, — Constelações do líquido tesouro... ‘Stamos em pleno mar... Dois infinitos Ali se estreitam num a...

    Que importa do nauta o berço, Donde é filho, qual seu lar? Ama a cadência do verso Que lhe ensina o velho mar! Cantai! que a morte é divina! Resvala o brigue à bolina Como golfinho veloz. Presa ao mastro da mezena Saudosa bandeira acena As vagas que deixa após. Do Espanhol as cantilenas Requebradas de langor, Lembram as moças morenas, As andaluzas ...

    Desce do espaço imenso, ó águia do oceano! Desce mais... inda mais... não pode olhar humano Como o teu mergulhar no brigue voador! Mas que vejo eu aí... Que quadro d’amarguras! É canto funeral!... Que tétricas figuras!... Que cena infame e vil... Meu Deus! Meu Deus! Que horror!

    Era um sonho dantesco... o tombadilho Que das luzernas avermelha o brilho. Em sangue a se banhar. Tinir de ferros... estalar de açoite... Legiões de homens negros como a noite, Horrendos a dançar... Negras mulheres, suspendendo às tetas Magras crianças, cujas bocas pretas Rega o sangue das mães: Outras moças, mas nuas e espantadas, No turbilhão de ...

    Existe um povo que a bandeira empresta P’ra cobrir tanta infâmia e cobardia!... E deixa-a transformar-se nessa festa Em manto impuro de bacante fria!... Meu Deus! meu Deus! mas que bandeira é esta, Que impudente na gávea tripudia? Silêncio. Musa... chora, e chora tanto Que o pavilhão se lave no teu pranto!... Auriverde pendão de minha terra, Que a ...

    Deus! ó Deus! onde estás que não respondes? Em que mundo, em qu’estrela tu t’escondes Embuçado nos céus? Há dois mil anos te mandei meu grito, Que embalde desde então corre o infinito... Onde estás, Senhor Deus?... Qual Prometeu tu me amarraste um dia Do deserto na rubra penedia — Infinito: galé!... Por abutre — me deste o sol candente, a terra de ...

  2. O navio negreiro e outros poemas traz a transcrição de Os escravos , obra de Castro Alves lançada postumamente, em 1883. Por esse motivo, sua organização esteve submetida a dife-rentes critérios. Esta edição baseou-se nos manuscritos originais do poeta, tendo sido organizada conforme edições que buscaram a melhor formatação para a obra.

  3. O poema O navio negreiro é a obra mais famosa de Castro Alves. Ela pertence à terceira fase do romantismo brasileiro e defende o abolicionismo ao condenar a escravidão.

  4. O Navio Negreiro é uma poesia de Castro Alves que integra um grande poema épico chamado Os Escravos. Escrita em 1870 na cidade de São Paulo, a poesia relata a situação sofrida pelos africanos vítimas do trafico de escravos nas viagens de navio da África para o Brasil.

    • Doutora em Estudos da Cultura
  5. Castro Alves foi um dos escritores abolicionistas mais conhecidos. Poeta talentoso, sempre se mostrou defensor dos negros, o que lhe valeu a alcunha de "poeta dos escravos". Seu poema mais famoso, "O Navio Negreiro", retrata o drama e o horror vividos por milhões de homens, mulheres e crianças em navios vindos da África para o Brasil [...].

  6. O Navio Negreiro é um poema épico dramático dividido em seis partes. Nessa obra, Castro Alves relata as condições dos navios negreiros, os quais traziam escravos africanos para o Brasil.

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