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Jean-Jacques Rousseau (1712-1778), filósofo suiço, possui uma concepção do ser humano em estado de natureza bem contrastante dos seus predecessores. Rousseau afirma que o ser humano é naturalmente bom. Em estado de natureza, viveria uma vida isolada dos demais, plenamente livre e feliz.
Para Rousseau, existe um conjunto de fatores que contribui para manter a paz no estado de natureza. Já falamos sobre as poucas necessidades, facilmente satisfeitas, e a piedade natural. Mas há ainda muitas outras.
7 de abr. de 2017 · Rousseau enxerga que o processo civilizacional era responsável por afastar o homem de seu Estado de Natureza benigno, em que se havia a liberdade e a igualdade, e no qual o bom selvagem...
Este artigo tem como objetivo a análise dos conceitos de Estado de natureza e de Estado civil-político no pensamento de Jean-Jacques Rousseau (1712-1778). Pretende-se desenvolver uma reflexão acerca das conexões propostas pelo referido autor entre o que considerou como Estado de natureza, pensado como
O estado de natureza é um estado hipotético em que não há nenhum tipo de intervenção moral, política ou social. O fim do estado de natureza se dá com a formação de um contrato ou pacto social. Rousseau baseia-se no pressuposto de que o estado de natureza humana é bom e a formação do pacto social (tal como foi estabelecido até então) o corrompe.
No estado de natureza, afirma Rousseau, o homem tinha uma vida essencialmente animal. A rude existência das florestas fez dele um ser robusto, ágil, com os sentidos aguçados, pouco sujeito às doenças, das quais a maioria nasce da vida civilizada. Sua atividade intelectual nestes tempos era nula: “ o homem que medita é um animal depravado ”.
É muito comum agirmos de maneira polida e educada mesmo quando, na verdade, queremos prejudicar, manipular ou levar vantagem sobre os outros. Para Rousseau, certas normas sociais estabelecidas nos grandes centros urbanos afastaram, desta forma, o homem de sua verdadeira natureza.