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  1. Vejamos primeiro o que há de comum entre o pensamento de Barthes e outros filósofos que se ocupam com esta temática. A distinção entre langue e parole é, explicitamente, o fundamento das reflexões barthesianas sobre a linguagem. Existe, para Barthes, uma relação essencial e fundamental entre langue e

  2. Em 1978, em sua aula inaugural para o Collège de France, Barthes afirmou: “a língua, como performance de toda a linguagem, não é nem reacionária, nem progressista: ela é, simplesmente: fascista; o fascismo não é impedir de dizer, é obrigar a dizer”.

  3. [ 1] Formado em Letras Clássicas em 1939 e Gramática e Filosofia em 1943 na Universidade de Paris, fez parte da escola estruturalista, influenciado pelo linguista Ferdinand de Saussure. Crítico dos conceitos teóricos complexos que circularam dentro dos centros educativos franceses nos anos 1950.

  4. Não há praticamente incompatibilidade entre a linguagem do professor e a do intelectual (coexistem com freqüência no mesmo indivíduo); mas o escritor estå sozinho, separado: a escritura come-

  5. Três anos antes da sua morte, Barthes deu a sua conferência inaugural no célebre Collège de France, como professor da cátedra de Semiologia literária. É nesta conferência, editada em 1978 sob o título Leçon,1 que Barthes usa a frase que consta do título desta comunicação: A língua é fascista.

  6. Tais linhas de força apontam para um Barthes que procura em seu trabalho, mais do que tudo, a independência da linguagem literária. Para Barthes, “escrever é um verbo intransitivo” (BARTHES, 1970, p.33), um fim em si próprio.

  7. Roland Barthes faz uma afirmação sobre a língua que nos transporta para uma esfera entre o político e o estrutural, entre as relações humanas e o sistema morfossintático; obrigando-nos a entrar em uma filosofia da linguagem desconfortável.