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O atentado da Rua Tonelero – tentativa frustrada de assassinar Carlos Lacerda – ampliou a crise política existente no governo democrático de Vargas e pavimentou o caminho para seu suicídio.
O atentado da rua Tonelero foi uma ação violenta, com viés político, que visou o assassinato do jornalista e político Carlos Lacerda, na madrugada do dia 5 de agosto de 1954, em frente à sua residência, no número 180 da rua Tonelero, em Copacabana, Rio de Janeiro, que culminou na morte do major-aviador Rubens Florentino Vaz e ...
O prontuário médico que provava o ferimento à bala no pé de Lacerda sumiu do hospital em que o jornalista foi atendido. Ao mesmo tempo, dois homens ligados à guarda pessoal de Vargas, Gregório e Alcino (ambos subordinados a Fortunato), foram identificados pela polícia como participantes do atentado.
18 de fev. de 2021 · Diante deste cenário conflituoso e crítico, Carlos Lacerda utilizou seu jornal Tribuna da Imprensa para confrontar o governo. Contudo, segundo investigações feitas na época pela Aeronáutica, Gregório Fortunato, chefe de segurança e motorista do presidente, teria planejado assassinar o jornalista.
21 de ago. de 2014 · Após vasculharem os papeis de Gregório Fortunato, os responsáveis pelo Inquérito Policial Militar descobriram que ele era dono de uma fortuna incompatível com o seu salário. Os documentos distribuídos à imprensa passaram a ser divulgados a partir de 20 de agosto.
As investigações do caso apontaram como suspeito a figura de Gregório Fortunato, homem de confiança de Getúlio Vargas, conhecido como “Anjo Negro”. Esse fato corrobora ainda mais com as denuncias feitas por Lacerda de que o presidente Vargas estaria envolvido com o atentado.
Gregório Fortunato servia Vargas há mais de trinta anos e convenceu-se a agir depois que lhe sugeriram “cuidar” de Lacerda. Fortunato contratou um pistoleiro profissional e deu as instruções para que ele assassinasse Carlos Lacerda.