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A poesia de caráter político-social de Castro Alves é marcada pela grandiloquência e pela oratória inflamada. Para traduzir o movimento de forças que se opõem, o poeta faz uso exagerado das antíteses. destaque, do poema, três exemplos dessa figura de linguagem.
- Ao Dois de Julho
Ao Dois de Julho. ÍNDIO GIGANTE adormecera um dia: Junto aos...
- Ao Dois de Julho
Este poema de Castro Alves, intitulado “Ode ao Dois de Julho”, é um hino à independência da Bahia e ao amor pela liberdade. O poema é marcado pela exaltação aos heróis que lutaram para livrar o país do jugo português.
Recitada no teatro de São Paulo. Poema publicado em Espumas Flutuantes. Era no dous de julho. A pugna imensa. Travara-se nos cerros da Bahia... O anjo da morte pálido cosia. Uma vasta mortalha em Pirajá. "Neste lençol tão largo, tão extenso, "Como um pedaço roto do infinito...
Ode ao Dous de Julho. Castro Alves. (Recitada no Teatro de São Paulo) Era no Dous de Julho. A pugna imensa. Travara-se nos cerros da Bahia... O anjo da morte pálido cosia. Uma vasta mortalha em Pirajá.
Ao Dous de Julho. É a hora das epopéias, das Ilíadas reais. Ruge o vento -do passado pelos mares sepulcrais. É a hora, em que a Eternidad dialoga a Imortalidade… Fala o herói com Jeová!… E Deus -nas celestes plagas-colhe da glória nas vagas os mortos de Pirajá. Há destes dias augustos na tumba dos Briareus. Como que Deus baixa à terra
Ao Dous de Julho - Castro Alves | Nossa Poesia. Castro Alves. (Recitada no Teatro S. João) É a hora das epopéias, Das ilíadas reais. Ruge o vento — do passado. Pelos mares sepulcrais. É a hora, em que a Eternidade. Dialoga a Imortalidade... Fala o herói com Jeová! ... E Deus — nas celestes plagas — Colhe da glória nas vagas. Os mortos de Pirajá.