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Aviso da Lua que Menstrua. Elisa Lucinda |. Moço, cuidado com ela! Há que se ter cautela com esta gente que menstrua…. Imagine uma cachoeira às avessas: cada ato que faz, o corpo confessa. Cuidado, moço. às vezes parece erva, parece hera. cuidado com essa gente que gera.
Tem gente que diz que eu nasço dentro da pessoa, E faço ela olhar diferente, Pra tudo que todos olham, Mas não notam. Às vezes apareço tão transparente e de mansinho. Que mais pareço um Gasparzinho. Tem gente que nunca percebe que estou ali, Não cuida de mim, Não me exercita.
Aviso da Lua que Menstrua. Moço, cuidado com ela! Há que se ter cautela com esta gente que menstrua... Imagine uma cachoeira às avessas: cada ato que faz, o corpo confessa. Cuidado, moço. às vezes parece erva, parece hera. cuidado com essa gente que gera. essa gente que se metamorfoseia.
Trata-se de uma pesquisa mista, de cunho qualitativo e pretende promover uma discussão a partir das relações de gênero presentes no poema Aviso da Lua que Menstrua (1992) de Elisa Lucinda, enfatizando as imagens do feminino/masculino, a saber, o contexto de sua produção, e a forma como o eu lírico se autorrepresenta frente ao diálogo ...
A considerar o emaranhado de vozes/mulher que há na poética Lucindiana, o poema Aviso da Lua que Menstrua aqui evidenciado, traduz um cenário de representatividade social que, em verossimilhança, revela a contento, aquilo que tem sido as relações entre homens e mulheres.
Aviso da Lua que menstrua, Elisa Lucinda. Moço, cuidado com ela! Há que se ter cautela com esta gente que menstrua... Imagine uma cachoeira às avessas: cada ato que faz, o corpo confessa. Cuidado, moço. às vezes parece erva, parece hera. cuidado com essa gente que gera. essa gente que se metamorfoseia. metade legível, metade sereia.
21 de abr. de 2012 · Aviso da lua que menstrua Elisa Lucinda Moço, cuidado com ela! Há que se ter cautela com esta gente que menstrua... Imagine uma cachoeira às avessas: cada ato que faz, o corpo confessa.
