Yahoo Search Busca da Web

Resultado da Busca

  1. Profissionais e profanos — O Estado estrutura a ordem social — Doxa, ortodoxia, heterodoxia — Transmutação do privado em público: o aparecimento do Estado moderno na Europa Curso de 21 de fevereiro de 1991 Lógica da gênese e da emergência do Estado: o capital simbólico — As etapas do processo de concentração do capital — O Estado

  2. Sobre o Estado reúne cursos proferidos por Bourdieu no Collège de France entre 1989 e 1992. O foco da análise é a transição do Estado absolutista, próprio da Idade Média, para o Estado moderno, que vai se desenhando ao longo dos séculos a partir da separação entre poder político e religioso e da diferenciação entre os poderes.

  3. Bourdieu, Pierre, 1930-2002. Sobre o Estado : Cursos no Collège de France (1989-92) / Pierre Bourdieu; [edição estabelecida por Patrick Champagne ...

  4. Baixar livro Sobre o Estado - Pierre Bourdieu PDF ePub Mobi. Home. Política, Filosofia e Ciências Sociais. Sobre o Estado - Pierre Bourdieu. Opções para baixar grátis. ePub 820.38 KB. PDF 4.15 MB. Mobi 1 MB. Ler Online. Sobre o Estado. Pierre Bourdieu. 639 Páginas. Sinopse.

    • Rosa
    • Sumário
    • Curso de 18 de janeiro de 1990
    • UM OBJETO IMPENSÁVEL
    • ESTADO COMO LUGAR NEUTRO
    • TRADIÇÃO MARXISTA
    • CALENDÁRIO E ESTRUTURA DA TEMPORALIDADE
    • AS CATEGORIAS ESTATAIS
    • OS ATOS DO ESTADO
    • O MERCADO DA CASA PRÓPRIA E O ESTADO
    • Curso de 28 de novembro de 1991
    • O CAMPO JURÍDICO: UM ENFOQUE HISTÓRICO
    • FUNÇÕES E FUNCIONÁRIOS
    • Vou lhes ler este trecho do livro de Denis Richet:
    • O ESTADO COMO FICTIO JURIS
    • E COMO DOMÍNIO PRÁTICO
    • OS JURISTAS DIANTE DA IGREJA: A AUTONOMIZAÇÃO DE UMA CORPORAÇÃO
    • O PÚBLICO: UMA REALIDADE SEM PRECEDENTE QUE NÃO TERMINA DE ACONTECER

    Edição estabelecida por Patrick Champagne, Remi Lenoir, Franck Poupeau e Marie-Christine Rivière. Os editores agradecem a Gabrielle Balazs, Jérôme Bourdieu, Pascale Casanova, Christophe Charle, Olivier Christin, Yvette Delsaut, Paul Lagneau-Ymonet, Gilles L’Hôte, Pierre Rimbert e Gisèle Sapiro, por suas preciosas indicações que permitiram esclarece...

    NOTA DOS EDITORES PREFÁCIO: MATERIALISMO DO SIMBÓLICO, por Sergio Miceli

    Um objeto impensável — O Estado como lugar neutro — A tradição marxista — Calendário e estrutura da temporalidade — As cat-egorias estatais — Os atos do Estado — O mercado da casa própria e o Estado — A Comissão Barre sobre a moradia

    Tratando-se de estudar o Estado, devemos estar atentos mais que nunca às prenoções no sentido de Durkheim, aos preconceitos, à sociologia es-pontânea. Para resumir as análises que fiz nos anos anteriores, em especial a análise histórica das relações entre sociologia e Estado, indiquei que nos ar-riscávamos a aplicar ao Estado um pensamento de Estad...

    Estado pode ser definido como um princípio de ortodoxia, isto é, um princípio oculto que só pode ser captado nas manifestações da ordem pública, entendida ao mesmo tempo como ordem física e como o inverso da desor-dem, da anarquia, da guerra civil, por exemplo. Um princípio oculto per-ceptível nas manifestações da ordem pública, entendida simultane...

    essa representação ordinária que minha definição parece retomar — vocês verão que, na verdade, ela é muito diferente —, toda uma série de tradições, e em especial a tradição marxista, opõe uma representação antagôn-ica, que é uma espécie de inversão da definição primária: o Estado não é um aparelho orientado para o bem comum, é um aparelho de coerç...

    Em outras palavras, para resumir antecipadamente o que vou expor a vocês, diria que Estado é o nome que damos aos princípios ocultos, invisíveis — para designar uma espécie de deus absconditus — da ordem social, e ao mesmo tempo da dominação tanto física como simbólica assim como da viol-ência física e simbólica. Para fazer com que essa função lógi...

    Pode-se fazer a mesma coisa com o espaço público, mas dando um outro sentido que não este, bastante trivial, que lhe dá Habermas e que todos repetem.14 Haveria uma análise absolutamente fundamental a fazer sobre o que é a estrutura de um espaço em que o público e o privado se opõem, em que a praça pública se opõe à casa, mas também ao palácio. Há t...

    Para escapar à teologia, para poder fazer a crítica radical dessa adesão ao ser do Estado, que está inscrita em nossas estruturas mentais, é possível sub-stituir o Estado pelos atos que podemos chamar de atos de “Estado” — pondo “Estado” entre aspas —, isto é, atos políticos com pretensões a ter efeitos no mundo social. Há uma política reconhecida ...

    Iniciei essa pesquisa sobre o mercado da casa própria tendo no espírito questões bastante banais, bastante triviais, que são regularmente levantadas pelos pesquisadores: por que as pessoas são proprietárias e não locatárias? Por que em certo momento começam a comprar e não mais a alugar? Por que cat-egorias sociais que não compravam começam a compr...

    história como objeto de lutas — O campo jurídico: um enfoque histórico — Funções e funcionários O Estado como fictio juris — capital jurídico como capital linguístico e como domínio prático — Os juristas diante da Igreja: a autonomização de uma corporação — Reforma, jansenismo e juridismo O público: uma realidade sem precedente que não termina ...

    Esqueci de lhes dizer que na fase absolutista, nos reinos de Luís XIII e Luís XIV, em certa medida o partido do rei foi aumentado com o partido dos escritores. É algo extremamente importante para compreender a história do campo literário. Vocês conhecem provavelmente o livro de Alain Viala, Nais-sance de l’écrivain: ele mostra como, no século XVII,...

    Nessa longa transição que descrevi, nessa passagem do absolutismo a uma [forma de] juridismo, os diferentes agentes são, portanto, ambíguos e di-vididos em relação a si mesmos. Eu gostaria de lhes citar aqui um texto que evoquei na semana passada, mas que não estava à mão, pois não o encontrava. É um texto muito bonito de Denis Richet, um grande hi...

    O que chamamos de “função pública” formava de tal modo um só corpo com seu titular que é impossível retraçar a história de tal conselho ou de tal posto sem escrever a dos indivíduos que o presidiram ou ocuparam. Era uma person-alidade que dava a um cargo, até ele secundário, uma importância excepcional, ou, ao contrário, fazia passar ao segundo pla...

    Chego ao que queria dizer principalmente hoje, isto é, uma espécie de balanço da contribuição que esse corpo estranho que se chama nobreza de toga levou para a gênese do Estado moderno. É uma maneira de resumir o que fiz até agora: vou fazer uma espécie de história de longa duração, a grandes saltos, da ascensão do corpo dos funcionários, da ascens...

    Os juristas têm, assim, um capital de palavras, um capital de conceitos, e nessa condição podem contribuir para a construção da realidade.16 Lembro também esse tema, prolongando certos trabalhos de tipo etnometodológico, e me separando muito fortemente dessas concepções que permanecem indi-vidualistas e subjetivistas: o trabalho de construção da re...

    Volto, pois, à minha exposição. Desde a Idade Média, os juristas estão nessa posição de juris peritus, isto é, aquele que é especialista em direito e que, por isso, pode fornecer soluções aos problemas passados, para os quais há pre-cedentes, mas também aos problemas inauditos, aos problemas sem preced-ente. Para prolongar rapidamente, a passos lar...

    Essa longa e lenta ascensão dos clérigos não terminou. Nessa lógica, pode-se dizer que a Revolução Francesa nada tem de um corte: é uma etapa importante na ascensão dos clérigos, mas é um movimento importante per-feitamente em continuidade — o que não quer dizer que a Revolução Francesa não existiu, seria estúpido dizer isso. Quando eu criticava Fu...

  5. O Estado, concebido como um conjunto de agentes e instituições, que exerce a autoridade soberana sobre um agrupamento humano fixado num território e que expressa de forma legítima esse agrupamento é, na visão de Bourdieu, um fetiche político.

  6. Uma vez esclarecida a natureza específica do poder do Estado, Pierre Bourdieu interroga-se sobre o modo como se dá a concentração do capital simbólico do Estado. Para isso, propõe realizar uma sociologia histórica que torne compreensível a sua gênese.