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  1. Dona de um estilo muitas vezes caracterizado como um romantismo crítico, Adélia Prado usa em seus poemas uma linguagem coloquial e pretende transmitir para o leitor novos pontos de vista sobre o cotidiano, muitas vezes o ressignificando. 1. Com licença poética. Quando nasci um anjo esbelto, desses que tocam trombeta, anunciou: vai carregar ...

    • Doutora em Estudos da Cultura
    • Luiz Antonio Ribeiro
    • Com licença poética. Quando nasci um anjo esbelto, desses que tocam trombeta, anunciou: vai carregar bandeira. Cargo muito pesado pra mulher, esta espécie ainda envergonhada.
    • Momento. Enquanto eu fiquei alegre, permaneceram um bule azul com um descascado no bico, uma garrafa de pimenta pelo meio, um latido e um céu limpidíssimo. com recém-feitas estrelas.
    • Amor Feinho. Eu quero amor feinho. Amor feinho não olha um pro outro. Uma vez encontrado é igual fé, não teologa mais. Duro de forte o amor feinho é magro, doido por sexo.
    • Fragmento. Bem-aventurado o que pressentiu. quando a manhã começou: não vai ser diferente da noite. Prolongados permanecerão o corpo sem pouso, o pensamento dividido entre deitar-se primeiro.
  2. Cerca de 75 poemas de Adélia Prado: seleção de poesias que tocam a alma. Exausto. Eu quero uma licença de dormir, perdão pra descansar horas a fio, sem ao menos sonhar. a leve palha de um pequeno sonho. Quero o que antes da vida. foi o profundo sono das espécies, a graça de um estado. Semente. Muito mais que raízes. Adélia Prado. Poesia reunida.

    • Com licença poética. Quando nasci um anjo esbelto, desses que tocam trombeta, anunciou: vai carregar bandeira. Cargo muito pesado pra mulher, esta espécie ainda envergonhada.
    • Agora, ó José. É teu destino, ó José, a esta hora da tarde, se encostar na parede, as mãos para trás. Teu paletó abotoado. de outro frio te guarda, enfeita com três botões.
    • Dona Doida. Uma vez, quando eu era menina, choveu grosso. com trovoadas e clarões, exatamente como chove agora. Quando se pôde abrir as janelas, as poças tremiam com os últimos pingos.
    • Momento. Enquanto eu fiquei alegre, permaneceram um bule azul com um descascado no bico, uma garrafa de pimenta pelo meio, um latido e um céu limpidíssimo.
  3. Adélia Prado *** UM JEITO. Meu amor é assim, sem nenhum pudor. Quando aperta eu grito da janela — ouve quem estiver passando — ô fulano, vem depressa. Tem urgência, medo de encanto quebrado, é duro como osso duro. Ideal eu tenho de amar como quem diz coisas: quero é dormir com você, alisar seu cabelo, espremer de suas costas as ...

  4. 11 poemas de Adélia Prado para inspirar seu dia com palavras. (Imagens: Unsplash) A verdade é que Adélia Prado quebra tabus e abre novos caminhos na poesia brasileira. Confira a seguir ótimos textos reflexivos da escritora para inspirar o seu dia. 1 – Casamento. Há mulheres que dizem: Meu marido, se quiser pescar, pesque, mas que limpe os peixes.

  5. A poesia humanizadora de Adélia Prado. Poemas, Literatura brasileira, Livros de poesia. Poetas brasileiros.

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