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  1. 2 de fev. de 2018 · Ferreira GullarNão vagas. O preço do feijão. não cabe no poema. O preço. do arroz. não cabe no poema. Não cabem no poema o gás. a luz o telefone. a sonegação. do leite. da carne. do açúcar. do pão. O funcionário público. não cabe no poema. com seu salário de fome. sua vida fechada. em arquivos. Como não cabe no poema. o operário.

  2. 5 de nov. de 2018 · Um texto que analisa o poema de Ferreira Gullar, que denuncia a falta de oportunidades no mercado de trabalho e a indiferença do poema para a realidade social. Veja as perguntas e respostas sobre o contexto, a estrutura, a linguagem e a temática do poema.

  3. 11 de jul. de 2021 · Um poema que critica as condições de vida da população brasileira durante a ditadura militar. Leia o texto completo, conheça a biografia do autor e veja outras obras de Ferreira Gullar.

  4. Como não cabe no poema o operário que esmerila seu dia de aço e carvão nas oficinas escuras — porque o poema, senhores, está fechado: “não há vagas” Só cabe no poema o homem sem estômago a mulher de nuvens a fruta sem preço O poema, senhores, não fede nem cheira.

  5. Um poema que critica o alto preço dos produtos básicos no Brasil e a falta de cultura e dignidade. O poema não tem vagas para os que sofrem com fome, sonegação, pobreza e trabalho duro.

  6. 4 de dez. de 2017 · Aquele que faz um sobe-desce e determina o ritmo do coração, um gráfico para dizer a quantas anda nosso batimento cardíaco. A vida tem seus altos e baixos, vejam, suas árduas subidas e os santos ajudando ladeira a baixo, como diz o ditado. Naquele aparelho o que não se quer é uma linha reta, horizontal a sinalizar que descansamos.

  7. Não Vagas. não cabe no poema. O preço. não cabe no poema. em arquivos. O preço do feijão / não cabe no poema. O preço / do arroz / não cabe no poema. / Não cabem no poema o gás / a luz o telefone / a sonegação / do leite / da carne / do açúcar / do pão / / O funcionário público / não cabe no poema / com seu salário….