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  1. 13 de jul. de 2022 · Pode o Subalterno falar? é um dos textos mais debatidos da crítica literária e feminista indiana Gayatri Chakravorty Spivak (1942-). Nele, a autora busca mostrar, por meio de diversos questionamentos à noção de sujeito, como o intelectual ocidental tende a se tornar um agente transparente do conhecimento, ao criar ...

    • Pode Falar O Subalterno?
    • Rani de Sirmur
    • Sati, A Boa Esposa
    • Entre O Patriarcado Hindu E O Colonialismo Britânico
    • Gramsci E A subjetivação Subalterna
    • A subalternidade Dos Autores Indianos
    • Desconstrução Como Precaução
    • Bhuvaneswari Bhaduri
    • Intelectual Pós-Colonial: Ativista Imaginativo

    A mulher subalterna não pode falar [speak]. Mesmo que ela escreva com seu corpo e fale de forma afirmativa através da sua própria morte, ainda assim, não somos capazes de completar sua mensagem, de entendê-la em seus termos. Nesse sentido, ela não pode falar. Através de “Pode o subalterno falar?”, Spivak argumenta o caráter do imperialismo colonial...

    Ao longo de toda a sua obra, Spivak enfatiza o modo em que um foco historiográfico exclusivo em termos de classe ou de exploração econômica eclipsa as práticas materiais e o papel histórico das mulheres na transição da administração colonial britânica para a independência nacional. Sua preocupação, mais do que ser crítica a uma teoria ocidental da ...

    Em “Pode o Subalterno falar?”, Spivak retoma e aprofunda a discussão sobre a subjetivação da mulher subalterna a partir das disputas entre a tradição védica e a legislação colonial britânica em torno do sacrifício da viúva. Segundo a autora, nos textos religiosos hindus (Dharmasastra e Rg-Veda), o sacrifício da viúva aparece como prática sagrada de...

    Para Spivak (2014SPIVAK, Gayatri C. 2014 Pode o subalterno falar? Belo Horizonte, Editora UFMG.: 152), a elite nativa e o seu discurso sobre o sacrifício da viúva exerceriam violência sobre as mulheres no passo em que, entre outras coisas, romantizam o ritual de autoimolação como um símbolo nacionalista de pureza, força e amor da “valente livre esc...

    O ponto central do trabalho da Spivak é que a pergunta “pode o subalterno falar?” não pode ser evadida pelos Estudos Subalternos justamente porque, na différend,cada um dos polos discursivos (elite nativa e governo colonial) produz uma representação distinta e que se assenta em apenas uma das duas características intrínsecas e produtivas do subalte...

    A retomada do conceito de subalterno pelos Estudos Subalternos da Índia se dá num marco de guinada da produção historiográfica indiana. Constituída por uma primeira geração de intelectuais pós-coloniais, seu objetivo principal era colocar no centro da narrativa histórica o ponto de vista dos subalternos, suas vozes-consciência que, até então, teria...

    A crítica tecida por Spivak ao intelectual pós-colonial se coloca sobre o fato de que a afirmação da resistência se dá não no conjunto de ideias e conceitos que produzem a realidade do subalterno como um efeito do discurso, mas a partir daqueles que dão plasticidade e engendram eficácia ao discurso hegemônico. O papel do intelectual pós-colonial nã...

    Voltemos ao caso de Bhuvaneswari Bhaduri, a jovem que se suicidou menstruada na casa de seu pai. Para Spivak, o que Bhuvaneswari faz ao se suicidar é uma declaração através do corpo. Para tanto, ela reorganizou as relações entre os termos que dão lugar à estrutura do mito de Sati e ao ritual do sacrifício da viúva. Ao se sacrificar menstruada, a ga...

    De forma sucinta, Spivak chama a atenção para a impossibilidade de pretender que o subalterno fale através do discurso do intelectual pós-colonial. Pensar que é possível recuperar sua autonomia em seus próprios termos significaria supor que a identidade do subalterno é algo que se autocontém e que, assim sendo, pode ser pensada à margem de toda rel...

    • Lucas da Costa Maciel
    • 2021
  2. 22 de out. de 2018 · Para Spivak, o Grupo de Estudos Subalternos não pode deixar de perguntar-se sobre a impossibilidade do agenciamento histórico do subalterno. Para tanto, ela une a teoria marxista à teoria da desconstrução de Derrida, para criticar a formulação de um Outro genérico e pouco dialético.

  3. Gayatri Chakravorty Spivak (Calcutá, 24 de fevereiro de 1942) é uma crítica e teórica indiana, mais conhecida por seu artigo "Can the Subaltern Speak?" ("Pode o subalterno falar?" na versão em português [ 1 ] ) considerado um texto fundamental sobre o pós-colonialismo , e por sua tradução de Of Grammatology de Jacques Derrida .

  4. 14 de mai. de 2021 · É precisamente o sati que dá o mote a Gayatri Chakravorty Spivak (Calcutá, 1942), crítica e teórica Indiana, para Pode a Subalterna Tomar a Palavra?, editado agora em português pela Orfeu Negro, com tradução de António Sousa Ribeiro.

  5. 13 de out. de 2019 · Resumo. Este artigo parte do seminal texto de Gayatri Chakravorty Spivak, Pode o Subalterno Falar? para refletir sobre as impossibilidade de fala, mas também de escuta. Para tal abordagem, retomamos as discussões sobre ideologia presentes na obra da teórica indiana e seus desdobramos sobre o problema do subalterno.

  6. 30 de jun. de 2021 · Resumo. Partindo de uma leitura reversa do texto “Pode o subalterno falar?”, este ensaio busca recuperar e torcer os argumentos de Spivak para encontrar os fundamentos de um pensamento pós-colonial como medida de precaução e como treino imaginativo.