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28 de jul. de 2011 · Através do exame no microscópio é possível identificar as chamadas clue-cells, células típicas da vaginose bacteriana. Também é possível identificar outros germes que causam corrimento que não a vaginose, como fungos, por exemplo.
A vaginose bacteriana ou infecção por Gardnerella vaginalis é diagnosticada quando apresentar três dos seguintes critérios (critérios de Amsel): pH vaginal maior que 4,5; presença de “cluecells” ou células-alvo no fluído ou esfregaços vaginais; leucorreia fluída, cinza ou branca; ou teste com KOH positivo.
A microscopia da vaginose bacteriana – padrão ouro para diagnóstico – revela escassez de lactobacilos e leucócitos, e a presença de células-alvo ou clue-cells, que correspondem a células epiteliais vaginais recobertas por bactérias que se aderem à membrana celular, como na imagem abaixo:
Observem a imagem de um esfregaço de secreção vaginal corado por Gram em que se identificam as Clue cells – células epiteliais superficiais vaginais (gram negativas) cobertas por bactérias gram positivas.
Identificação da presença de bactérias e alteração nas características das células epiteliais, que recebe o nome de clue cells, visualizadas microscopicamente, e que normalmente estão presentes em caso de vaginose por Gardnerella sp.
A presença de clue cells nos esfregaços vaginais das mulheres e o odor característico de peixe exalado nos testes de Whiff foram os critérios clínicos mais observados no diagnóstico de VB.
As famosas Clue-cells, presentes na vaginose bacteriana, referem-se a células epiteliais onde sua superfície é repleta de bactérias, incluindo a G. vaginalis. A adesão às células epiteliais permite a bactéria fuja do contato com enzimas extracelulares e anticorpos locais, reduzindo as chances de ser eliminada junto com