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  1. Atrás da Catedral de Ruão. Às vezes, até mesmo com pessoas presentes, lhe acontecia aquela sensação “afrosa”, como diriam as meninas, na meia-língua franco-brasileira que se davam agora por divertimento. E as duas garotas pararam a leitura, percebendo a quarentona estremecer. Se entreolharam.

  2. 19 de nov. de 2017 · Mademoiselle sabe disso, decide isso, quer decidir isso, mas agora é tarde, os passos a contrariam e a conduzem atrás da catedral de Ruão. É um silêncio de crime, o bairro dorme em paz burguesa. Mas tinha que suceder.

    • Vestida de Preto. O conto inicia-se com indagações de Juca sobre seus primeiros amores e, em especial, o amor dedicado à sua prima, Maria. Um beijo interrompido pelo olhar repressor de Tia Velha foi a única coisa que ocorreu entre ambos.
    • O Ladrão. Um rapaz descendo a rua, gritando “Pega!” , foi o motivo necessário para acordar o bairro e levantar um grupo de voluntários na perseguição de um possível bandido fugitivo.
    • Primeiro de Maio. Era Primeiro de Maio e 35, carregador da Estação da Luz, acordou, tomou banho e barbeou-se para celebrar de forma digna o seu grande dia.
    • Atrás da Catedral de Ruão. Este conto, narrado em terceira pessoa, conta a história de Mademoiselle, uma professora de francês e preceptora de duas meninas, Alba e Lúcia.
  3. 25 de jul. de 2022 · Prof. Laudemir apresenta resumo, análise e dicas do conto "Atrás da Catedral de Ruão", do livro Contos Novos, de Mário de Andrade.

    • 31 min
    • 2025
    • O Magriço Cibernético
    • Obra
    • Gênero Literário
    • Contexto histórico-cultural
    • Enredos
    • Características Da Obra

    Contos Novos (1947), escrito num período de crise pessoal, teve publicação póstuma. Reúne narrativas da maturidade artística do autor, marcadas pela maior depuração compositiva e estilística. “Eu também me gabo de levar de 1927 a 42 pra achar o conto, e completá-lo em seus elementos” (Carta a Alphonsus de Guimaraens Filho).

    Contos de estrutura moderna, que acolhem as principais correntes ficcionistas que marcaram a Literatura Brasileira das décadas de 30 e 40. Mais do que os fatos exteriores, os relatos procuram registrar o fluxo de pensamento das personagens. Veja também: + O Velho da Horta: Resumo da obra de Gil Vicente!

    São Paulo, capital e interior, décadas de 20 a 40; processo de urbanização e industrialização (cidade); patriarcalismo X progressismo (ambiente rural).

    1. “Vestida de preto”

    Juca, em flash-back, recupera as primeiras experiências amorosas com sua prima Maria, bruscamente interrompidas por uma Tia Velha. A repressão associa-se à rejeição da prima, que o esnoba na adolescência. A prima se casa, descasa, e o convida para visitá-la. “Fantasticamente mulher”, sua aparição deixa Juca assustado.

    2. “O ladrão”

    Numa madrugada paulistana, um bairro operário é acordado por gritos de pega-ladrão. Num primeiro momento, marcado pela agitação, os moradores reagem com atitudes que vão do medo ao pânico e à histeria, anulados pela solidariedade com que se unem na perseguição ao ladrão. Num segundo momento, caracterizado pela serenidade e enleio poético, um pequeno grupo de moradores experimenta momentos de êxtase existencial. Os comportamentos se sucedem, numa linha que vai do instinto gregário ao esvaziame...

    3. “Primeiro de Maio”

    Conflito de um jovem operário, identificado como “chapinha 35”, com o momento histórico do Estado Novo. 35 vê passar o Dia do Trabalho, experimentando reflexões e emoções que vão da felicidade matinal à amargura e desencanto vespertinos. Mesmo assim, acalenta a esperança de que, no futuro, haja liberdade democrática para que “sua” data seja comemorada sem repressão.

    Foco narrativo de 1ª pessoa

    Centra-se no eixo de individualidade de Juca, protagonista-narrador. Por meio de evocação memorialista, em profunda introspecção, ele relembra a infância, a adolescência e o início de vida adulta.

    Foco narrativo de 3ª pessoa

    Centra-se num eixo de referência social, de inspiração neorrealista. A denúncia de problemas sociais se alia à análise da problemática existencial das personagens.

    Espaço

    Integra-se de forma dinâmica nos conflitos das personagens. Por exemplo, em “O poço”, o frio cortante do vento de julho, no interior paulista, amplifica o tratamento desumano que o fazendeiro Joaquim Prestes dá a seus empregados.

  4. Uma exceção nesse grupo é "Atrás da Catedral de Ruão", conto que se concentra na linha psicológica e retrata o drama da virgindade de Mademoiselle, uma professora de francês de 43 anos. Mário usou no texto muitas expressões nesse idioma, que serve curiosamente como um código cifrado e disfarça, afinal, muito do pudor do escritor.

  5. 28 de jan. de 2022 · Análise do conto Atrás da catedral de Ruão, de Mário de Andrade, pertencente ao livro Contos novos.

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