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  1. Adélia Prado conduz a sua poética no sentido contrário ao personagem poeta mencionado: a sua lírica é baseada na simplicidade, na experiência do vivido, no cotidiano e na informalidade. Encontramos aqui o exemplo de um meta-poema, isso é, versos que pensam a sua própria condição.

    • Doutora em Estudos da Cultura
    • Luiz Antonio Ribeiro
    • Com licença poética. Quando nasci um anjo esbelto, desses que tocam trombeta, anunciou: vai carregar bandeira. Cargo muito pesado pra mulher, esta espécie ainda envergonhada.
    • Momento. Enquanto eu fiquei alegre, permaneceram um bule azul com um descascado no bico, uma garrafa de pimenta pelo meio, um latido e um céu limpidíssimo. com recém-feitas estrelas.
    • Amor Feinho. Eu quero amor feinho. Amor feinho não olha um pro outro. Uma vez encontrado é igual fé, não teologa mais. Duro de forte o amor feinho é magro, doido por sexo.
    • Fragmento. Bem-aventurado o que pressentiu. quando a manhã começou: não vai ser diferente da noite. Prolongados permanecerão o corpo sem pouso, o pensamento dividido entre deitar-se primeiro.
  2. Cerca de 75 poemas de Adélia Prado: seleção de poesias que tocam a alma. Exausto. Eu quero uma licença de dormir, perdão pra descansar horas a fio, sem ao menos sonhar. a leve palha de um pequeno sonho. Quero o que antes da vida. foi o profundo sono das espécies, a graça de um estado.

  3. Adélia Prado (Divinópolis MG, 1935) formou-se bacharel em Filosofia pela Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Divinópolis em 1970. Seu primeiro livro de poesia, Bagagem, foi publicado em 1976. Em 1978, seria lançado O Coração Disparado, com o qual ganhou o Prêmio Jabuti de Poesia.

    • Com licença poética. Quando nasci um anjo esbelto, desses que tocam trombeta, anunciou: vai carregar bandeira. Cargo muito pesado pra mulher, esta espécie ainda envergonhada.
    • Agora, ó José. É teu destino, ó José, a esta hora da tarde, se encostar na parede, as mãos para trás. Teu paletó abotoado. de outro frio te guarda, enfeita com três botões.
    • Dona Doida. Uma vez, quando eu era menina, choveu grosso. com trovoadas e clarões, exatamente como chove agora. Quando se pôde abrir as janelas, as poças tremiam com os últimos pingos.
    • Momento. Enquanto eu fiquei alegre, permaneceram um bule azul com um descascado no bico, uma garrafa de pimenta pelo meio, um latido e um céu limpidíssimo.
  4. 7 de out. de 2022 · Adélia Prado: Reunião de Poesia” – Melhores Frases e Poemas - Lui von Holleben. Sobre os prados de Adélia andamos nos mais lindos poemas. Mineira de Divinópolis, é minha poeta favorita, e há tempos gostaria de trazer seus melhores poemas aqui no Blog.

  5. A poesia humanizadora de Adélia Prado. Poemas, Literatura brasileira, Livros de poesia. Poetas brasileiros.

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