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Desde princípios de 1807 até meados de 1811, é comandante de divisão nos exércitos que iriam invadir sucessivamente Portugal em 1807, 1809 e 1810, neles dando a maior expressão às suas características pessoais, nomeadamente as de valentia, dureza, indisciplina, apropriação de bens e desumanidade.
No dia seguinte, de acordo com um plano acordado desde 28 de Maio5, prendeu e desarmou todas as tropas espanholas ainda em Portugal e colocou-as nos navios de guerra portugueses, fundeados no meio do Tejo, que não tinham podido deslocar-se para o Brasil em Novembro de 1807.
O Exército Português sofreu uma grande reorganização em 1807, centrando-se sobretudo na divisão militar territorial do país, para efeitos de recrutamento, mobilização e treino, aproveitando os dados obtidos no censo de 1801 sobre o número e distribuição da população portuguesa.
O apoio a Portugal adveio da necessidade da Inglaterra ter um aliado fiável, em termos terrestres, que lhe permitisse manter o seu próprio exército em operações na Península Ibérica por um tempo indeterminado, contando com reservas humanas devidamente treinadas e articuladas com as suas tropas.
A Guerra Peninsular (1807–1814) foi um conflito militar entre a França Napoleônica contra o Reino Unido, Espanha e Portugal pelo domínio da Península Ibérica. O conflito teve início quando os exércitos franceses e espanhóis invadiram e ocuparam Portugal (1807).
O Exército Português foi reorganizado de acordo com a orgânica prevista no Decreto de 19 de maio de 1806, que preconizava a organização do Exército em três Divisões (Norte, Centro e Sul) que eram, na realidade, três divisões geográficas, entidades administrativas, mais do que unidades de combate.
A Guerra Peninsular foi um dos mais prolongados conflitos que aconteceram Portugal e talvez o de mais graves consequências. O país esteve em situação de guerra cerca de 12 anos. A população civil foi usada como arma pelos lados em confronto. Portugal teve em armas 10% da sua população.