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Análise detalhada do poema Retrato. O poema melancólico de Cecília Meireles se propõe a fazer um retrato do sujeito poético, o título é, portanto, bastante compatível com o que o leitor encontrará ao longo dos versos.
Conheça o poema Retrato, de Cecília Meireles, e confira nossa análise! Retrato é um poema escrito pela poetisa brasileira Cecília Meireles, que está disponível em Viagem (1939).
Retrato. Eu não tinha este rosto de hoje, Assim calmo, assim triste, assim magro, Nem estes olhos tão vazios, Nem o lábio amargo. Eu não tinha estas mãos sem força, Tão paradas e frias e mortas; Eu não tinha este coração. Que nem se mostra. Eu não dei por esta mudança, Tão simples, tão certa, tão fácil: - Em que espelho ficou perdida. A minha face?
26 de out. de 2017 · Cecilia Meireles – Retrato. Eu não tinha este rosto de hoje, Assim calmo, assim triste, assim magro, Nem estes olhos tão vazios, Nem o lábio amargo. Eu não tinha estas mãos sem força, Tão paradas e frias e mortas; Eu não tinha este coração. Que nem se mostra.
O título do poema (Retrato) evoca uma imagem congelada, cristalizada, parada no tempo e no espaço. Os versos se referem tanto à aparência física (as feições do rosto e do corpo), como também à angústia existencial interior, motivada pela noção da passagem do tempo.
Retrato – Poetisarte. Cecília Meireles. Eu não tinha este rosto de hoje, Assim calmo, assim triste, assim magro, Nem estes olhos tão vazios, Nem o lábio amargo. Eu não tinha estas mãos sem força, Tão paradas e frias e mortas; Eu não tinha este coração Que nem se mostra.
1 de abr. de 2024 · Retrato. Eu não tinha este rosto de hoje, Assim calmo, assim triste, assim magro, Nem estes olhos tão vazios, Nem o lábio amargo. Eu não tinha estas mãos sem força, Tão paradas e frias e mortas; Eu não tinha este coração. Que nem se mostra.