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  1. Artigos. Memória, esquecimento, silêncio. Michael Pollak. Resumo. Este artigo toma como ponto de partida o conceito de memória coletiva de Halbwach (cuja maior expressão seria a memória nacional) para explorar como diferentes processos e atores intervêm na formalização e solidificação de memórias.

    • Fatos sociais:
    • Memória:
    • ESSENCIAIS DA MEMÓRIA: Manter a
    • Razões para existência dessas memórias “subterrâneas, minoritárias, clandestinas, inaudíveis”:
    • Transmissão das memórias minoritárias:
    • Enquadramento da memória:
    • Pontos abordados:

    Visão Halbwachs: fatos sociais como pontos de referência como indicadores da memória coletiva de um determinado grupo; Abordagem Polak: como os fatos sociais se tornam coisas, como e por quem eles são solidificados e dotados de duração e estabilidade.

    operação coletiva dos acontecimentos e das interpretações do passado que se quer salvaguarda; Integra-se com tentativas mais ou menos conscientes de definir e de reforçar sentimentos de pertencimento e fronteiras sociais entre coletividades. FUNÇÕES

    coesão interna e defender as fronteiras daquilo que um grupo tem em comum  pontos de referência Memória das culturas minoritárias e dominadas: mesmo reprimidas, se opõem à "memória oficial“ e afloram em momentos de crise. questionam a memória oficial: ressentimentos acumulados no tempo e sofrimentos que jamais puderam se exprimir publicamente r...

    algo indizível, inconfessável, algo que não se alinha com a imagem que uma sociedade majoritária ou Estado desejam passar e impor.

    essas lembranças são transmitidas no quadro familiar, em associações, em redes de sociabilidade afetiva e/ou política o problema que se coloca a longo prazo para essas memórias é o de sua transmissão intacta até o dia em que elas possam aproveitar uma ocasião para invadir o espaço público e passar do "não-dito" à contestação à reivindicação.

     Não pode ser arbitrário, precisa ser justificado é possível a falsificação pura e simples;  não O trabalho de enquadramento da memória se alimenta do material fornecido pela história: limitado pela credibilidade que depende da coerência dos discursos sucessivos; Função dos objetos materiais (monumentos, museus, bibliotecas, etc): guardar e soli...

    A memória é seletiva; A memória é um fenômeno construído; A memória é um elemento constituinte do sentimento de identidade; A memória, assim como a identidade, é fruto de disputas; Enquadramento da memória; Trabalho da própria memória em si. Por que essa preocupação nos dias atuais com a memória?

  2. Michael Pollak Michael Pollak nasceu em Viena, Áustria, em 1948, e morreu em Paris em 1992. Radicado na França, formou-se em sociologia e trabalhou como pesquisador do Centre National de la Recherche Scientifique -CNRS. Seu interesse acadêmico, voltado de início para as relações entre política e

  3. memória coletiva, retomadas pelo historiador alemão Andreas Huyssen e atualizadas por Michael Pollak, com o intuito de explorar as interfaces entre estes campos, contribuindo para futuras pesquisas.

  4. * Michael Pollak é pesquisador do Centre National de Recherches Scientifiques - CNRS, ligado ao Institut d'Histoire du Temps Present e ao Groupe de Sociologie Politique et Morale. Estuda as relações entre política e ciências sociais e desenvolve atualmente uma pesquisa sobre os sobreviventes dos campos de concentração e sobre a Aids.

  5. A primeira parte é decisiva, uma vez que as aporias da memória reper-cutem em toda a obra. O mesmo pode ser dito do esquecimento, que é anunciado em todo o percurso e fi gura em pé de igualdade com memória e história, pois essa dupla dimensão do passado se perde quando há esquecimento.

  6. Michel Pollak chamaria de moldura´ ou ³enquadramento 7. O nosso ³Funes-arquivo, talvez por sua condição extremamente singular de existência no mundo, parece rejeitar qualquer função para o ato de esquecer.