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Frases, textos, pensamentos, poesias e poemas de João Gilberto Noll. João Gilberto Noll (1946 — 2017) foi um escritor, dramaturgo, jornalista e professor brasileiro, na...
Então eu tento fazer esse amálgama entre poesia e música, que são coisas mais artísticas. Já os romances tratam das questões fundamentais de seu tempo — os grandes romances, claro. São coisas mais analíticas.
HARMADA, João Gilberto Noll ÓPERA DOS MORTOS, Autran Dourado O CORTIÇO, Aluísio Azevedo A ESCRAVA ISAURA, Bernardo Guimarães 200 CRÔNICAS ESCOLHIDAS, Rubem Braga O VAMPIRO DE CURITIBA, Dalton Trevisan O CORONEL E O LOBISOMEM, José Cândido de Carvalho OS RATOS, Dyonélio Machado O ANALISTA DE BAGÉ, Luis Fernando Verissimo
João Gilberto Noll Mouro Tomou de si um afago tímido, tremulante até, e o suspendeu no alto, enquanto pensava quem poderia receber o que já se desfazia no ar, sob a marquise descascada da esquina.
JOÃO GILBERTO NOLL (aproxima-se do microfone, rosto totalmente crispado) (voz monofônica e monódica) (segura o livro Solidão continental NOLL, João Gilberto (2012). Solidão continental. São Paulo: Record . e procura a folha selecionada) Um dia me pegaram cheirando o cu de um colega no banheiro do colégio.
- Ricardo Araújo Barberena
- 2019
Resumo: Os textos ficcionais de João Gilberto Noll são produzidos a partir de uma relação (in)tensa entre a linguagem e o olhar. Nessa interseção, seus narradores, sempre em primeira pessoa, constroem as narrativas conduzidos por movimentos palpebrais que, girando para todos os lados, enunciam o visível e o invisível.
O best-seller de Mary é um dos quatro textos inseridos em Bandoleiros, além de Sol macabro, escrito pelo narrador – versão em abismo do romance de Noll e fracasso de vendas -, os manifestos militantes de João e a “poesia da fome” de um jovem mártir que havia decidido cometer o que para ele era o único ato político possível num país como o Brasil: o poema-suicídio.