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Metade – Oswaldo Montenegro. Que a força do medo que tenho. não me impeça de ver o que anseio. que a morte de tudo em que acredito. não me tape os ouvidos e a boca. porque metade de mim é o que eu grito. mas a outra metade é silêncio. Que a música que ouço ao longe. seja linda ainda que tristeza.
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20 de mai. de 2008 · Metade Oswaldo Montenegro. 1. Metade. 2. Que a força do medo que tenho não me impeça de ver o que anseio. 3. Que a morte de tudo o que acredito não me tape os ouvidos e a boca. Porque metade de mim é o que eu grito mas a outra metade é silêncio. 4.
Música e clipe inéditos de Raimundo Fagner e Oswaldo Montenegro. [Clique aqui] A vida de Oswaldo Montenegro em 23 episódios! Série exclusiva! Assista agora!
** Para pular as faixas, clique no tempo das músicas abaixo ou nos capítulos (se disponíveis)** Seleção e edição: E.J.00:00 - 0104:14 - 0209:05 - 0312:21 - 0...
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- Emerson Juliani - Músicas Antigas
Metade. Metade é um belíssimo poema escrito por Oswaldo Montenegro em 1974 no libreto da peça de sua autoria, João Sem Nome. Que não seja preciso mais do que uma simples alegria Pra me fazer aquietar o espírito E que o teu silêncio me fale cada vez mais Porque metade de mim é abrigo Mas a outra metade é cansaço
Pois metade de mim é o que ouço. A outra metade é o que calo. Que a minha vontade de ir embora. Se transforme na calma e na paz que mereço. Que a tensão que me corrói por dentro. Seja um dia recompensada. Porque metade de mim é o que penso. A outra metade um vulcão. Que o medo da solidão se afaste.
