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Dom Sebastião, perdido no nevoeiro. O décimo sexto rei de Portugal desapareceu na batalha de Alcácer-Quibir, que as forças portuguesas perderam, em 1578. Os espanhóis tomaram o trono durante sessenta anos, mas muitos pensavam que Dom Sebastião poderia voltar para reconquistar a coroa.
Era tão parecido com D. Sebastião que os portugueses que habitavam em Veneza chegaram a aceitá-lo como o seu Rei. Para além disso, João de Castro, neto do vice-rei da Índia (com o mesmo nome) e filho do diretor de finanças do reinado de D. Sebastião, defendeu e apoiou a proclamação deste estranho, anunciando que o rei não morrera ...
Quinta. D. SEBASTIÃO. REI DE PORTUGAL. Louco, sim, louco, porque quis grandeza. Qual a Sorte a não dá. Não coube em mim minha certeza; Por isso onde o areal está. Ficou meu ser que houve, não o que há. Minha loucura, outros que me a tomem.
Quinta. D. SEBASTIÃO. REI DE PORTUGAL. Louco, sim, louco, porque quis grandeza. Qual a Sorte a não dá. Não coube em mim minha certeza; Por isso onde o areal está. Ficou meu ser que houve, não o que há. Minha loucura, outros que me a tomem.
D. SEBASTIÃO, REI DE PORTUGAL. Louco, sim, louco, porque quis minha grandeza. Qual a Sorte a não dá. Não coube em mim minha certeza; Por isso onde o areal está. Ficou meu ser que houve, não o que há. Minha loucura, outros que me a tomem. Com o que nela ia. Sem a loucura que é o homem.
D. Sebastião, Rei de Portugal Louco, sim, louco, porque quiz grandeza Qual a Sorte a não dá. Não coube em mim minha certeza;: Porisso onde o areal está Ficou meu ser que houve, não o que ha. Minha loucura, outros que me a tomem Com o que nella ia. Sem a loucura o que é o homem Mais que a besta sadia, Cadaver addiado que procria?
