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O Rio – João Cabral de Melo Neto. Da lagoa da Estaca a Apolinário. Sempre pensara em ir caminho do mar. Para os bichos e rios nascer já é caminhar. Eu não sei o que os rios têm de homem do mar; sei que se sente o mesmo e exigente chamar. Eu já nasci descendo a serra que se diz do Jacarará, entre caraïbeiras de que só sei por ouvir ...
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João Cabral de Melo Neto é o mais importante poeta da geração de 45. A precisão vocabular e a objetividade renderam ao escritor a alcunha de “engenheiro da palavra”.
João Cabral de Melo Neto "Um galo sozinho não tece a manhã: ele precisará sempre de outros galos. De um que apanhe esse grito que ele. e o lance a outro: de outro galo. que apanhe o grito que um galo antes. e o lance a outro; e de outros galos. que com muitos outros galos se cruzam. os fios de sol de seus gritos de galo
RESUMO. Em artigo publicado em 1952, Sérgio Buarque de Holanda destacou o extremo intelectualismo da obra de João Cabral de Melo Neto. O crítico afirmou que sua “poesia mental” não cabia nos padrões modernistas e que nela, pela primeira vez no Brasil, o trabalho da inteligência ganhava posição privilegiada.
E se encorpando em tela, entre todos, se erguendo tenda, onde entrem todos, se entretendendo para todos, no toldo. (a manhã) que plana livre de armação. A manhã, toldo de um tecido tão aéreo. que, tecido, se eleva por si: luz balão. Publicado no livro A educação pela pedra (1966). In: MELO NETO, João Cabral de.
Faminto, o amor devorou os utensílios de meu uso: pente, navalha, escovas, tesouras de unhas, canivete. Faminto ainda, o amor devorou o uso de. meus utensílios: meus banhos frios, a ópera cantada. no banheiro, o aquecedor de água de fogo morto. mas que parecia uma usina. O amor comeu as frutas postas sobre a mesa. Bebeu.