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Manoel de Barros foi um escritor modernista brasileiro pertencente à terceira geração modernista, chamada de “Geração de 45”. É considerado um dos maiores poetas brasileiros, o qual foi agraciado com diversos prêmios literários.
- Professora Licenciada em Letras
- Bocó. Quando o moço estava a catar caracóis e pedrinhas. na beira do rio até duas horas da tarde, ali. também Nhá Velina Cuê estava. A velha paraguaia. de ver aquele moço a catar caracóis na beira do.
- Matéria de poesia. Todas as coisas cujos valores podem ser. disputados no cuspe à distância. servem para poesia. O homem que possui um pente. e uma árvore serve para poesia.
- Livro sobre nada. É mais fácil fazer da tolice um regalo do que da sensatez. Tudo que não invento é falso. Há muitas maneiras sérias de não dizer nada, mas só a poesia é verdadeira.
- A borra. Prefiro as palavras obscuras que moram nos. fundos de uma cozinha — tipo borra, latas, cisco. Do que as palavras que moram nos sodalícios — tipo excelência, conspícuo, majestade.
Manoel Wenceslau Leite de Barros (Cuiabá, 19 de dezembro de 1916 — Campo Grande, 13 de novembro de 2014) foi um poeta brasileiro do século XX, pertencente, cronologicamente à Geração de 45, mas formalmente ao pós-Modernismo brasileiro, se situando mais próximo das vanguardas europeias do início do século e da Poesia Pau ...
- Carolina Marcello
- O livro sobre nada. É mais fácil fazer da tolice um regalo do que da sensatez. Tudo que não invento é falso. Há muitas maneiras sérias de não dizer nada, mas só a poesia é verdadeira.
- Biografia do orvalho. A maior riqueza do homem é a sua incompletude. Nesse ponto sou abastado. Palavras que me aceitam como sou — eu não. aceito. Não aguento ser apenas um sujeito que abre.
- De passarinhos. Para compor um tratado de passarinhos. É preciso por primeiro que haja um rio com árvores. e palmeiras nas margens. E dentro dos quintais das casas que haja pelo menos.
- Infância. Coração preto gravado no muro amarelo. A chuva fina pingando... pingando das árvores... Um regador de bruços no canteiro. Barquinhos de papel na água suja das sarjetas...
Manoel de Barros foi um poeta mato-grossense, nascido em 19 de dezembro de 1916, na cidade de Cuiabá. Após receber uma fazenda do pai, como herança, se tornou fazendeiro no Pantanal.
1 de jun. de 2014 · Uma seleção de poemas do poeta brasileiro Manoel de Barros, considerado um dos mais aclamados da atualidade. Veja trechos de obras como "O livro sobre nada" e "O apanhador de desperdícios".
28 de dez. de 2020 · Manoel de Barros (1916-2014) foi um dos principais poetas contemporâneos. Autor de versos nos quais elementos regionais se conjugavam a considerações existenciais e uma espécie de surrealismo pantaneiro. Recebeu o Prêmio Jabuti de Literatura com a obra O Fazedor de Amanhecer (2002).