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  1. Confira 15 poemas da literatura de cordel para você descobrir ou se apaixonar ainda mais por este rico tesouro da cultura popular brasileira.

    • A seca do Ceará, de Leandro Gomes de Barros. Seca as terras as folhas caem, Morre o gado sai o povo, O vento varre a campina, Rebenta a seca de novo; Cinco, seis mil emigrantes.
    • ABC do Nordeste, de Patativa do Assaré. A — Ai, como é duro viver. nos Estados do Nordeste. quando o nosso Pai Celeste. não manda a nuvem chover. É bem triste a gente ver findar o mês de janeiro.
    • Nas asas da leitura, de Costa Senna. Neste Cordel falarei. sobre meu melhor amigo, que me ajuda a encontrar. lazer, trabalho, abrigo. Desde meus primeiros anos,
    • A greve dos bichos, de Severino Milanês da Silva. Muito antes do Dilúvio. era o mundo diferente, os bichos todos falavam. melhor do que muita gente. e passavam boa vida,
    • Arte-Educadora, Fotógrafa e Artista Visual
    • O poeta da roça - Patativa do Assaré. Sou fio das mata, cantô da mão grosa. Trabaio na roça, de inverno e de estio. A minha chupana é tapada de barro. Só fumo cigarro de paia de mio.
    • Ai se sesse - Zé da Luz. Se um dia nós se gostasse. Se um dia nós se queresse. Se nos dois se empareasse. Se juntin nós dois vivesse. Se juntin nós dois morasse.
    • As Misérias da Época - Leandro Gomes de Barros. Se eu soubesse que esse mundo. Estava tão corrompido. Eu tinha feito uma greve. Porém não tinha nascido. Minha mãe não me dizia.
    • Ser nordestino - Bráulio Bessa. Sou o gibão do vaqueiro, sou cuscuz sou rapadura. Sou vida difícil e dura. Sou nordeste brasileiro. Sou cantador violeiro, sou alegria ao chover.
    • A mulher e o reino – Ariano Suassuna. Ó! Romã do pomar, relva esmeralda. olhos de ouro e azul, minha Alazã! Ária em forma de Sol, fruto de prata. meu chão, meu anel, Céu da manhã!
    • A infância – Ariano Suassuna. Sem lei nem Rei, me vi arremessado. bem menino a um Planalto pedregoso. Cambaleando, cego, ao Sol do Acaso, vi o mundo rugir. Tigre maldoso.
    • Ser nordestino – Bráulio Bessa. Sou o gibão do vaqueiro, sou cuscuz sou rapadura. Sou vida difícil e dura. Sou nordeste brasileiro. Sou cantador violeiro, sou alegria ao chover.
    • Peleja de Manoel Camilo – Manoel Monteiro. Terra de cultura viva, Chico Anísio, Gonzagão de Renato Aragão. Ariano e Patativa. Gente boa, criativa. Isso só me dá prazer e hoje mais uma vez eu quero dizer.
    • Professora Licenciada em Letras
    • Origem do cordel. O termo “Cordel” é de herança portuguesa. Essa manifestação artística foi introduzida por eles no Brasil em fins do século XVIII. Na Europa, ela começou a aparecer no século XII em outros países (França, Espanha e Itália) e se popularizando no período do Renascimento.
    • Características da literatura de cordel. Tradição literária regional. Oposta à literatura tradicional. Gênero literário em versos. Temas populares e da cultura popular brasileira.
    • Cordelistas brasileiros. Os autores da literatura de cordel são denominados "cordelistas". Segundo pesquisas atuais, estima-se que há no Brasil cerca de 4 000 artistas em atividade, dos quais se destacam
    • Exemplos de poemas de cordel 1. Trecho de Proezas de João Grilo, de João Martins de Athayde. João Grilo foi um cristão. que nasceu antes do dia. criou-se sem formosura.
  2. O cordel é uma corda fina que, no passado, servia para prender os textos escritos pelos poetas populares do Nordeste. Desse modo, suas obras eram expostas para venda em praça pública.

  3. Poetas e poemas de cordel. São muitos os artistas de cordel no nordeste brasileiro. Alguns dos nomes que se destacam são: Apolônio Alves dos Santos; Cego Aderaldo; Firmino Teixeira do Amaral; João Ferreira de Lima; João Martins de Athayde; Manoel Monteiro; Leandro Gomes de Barros; José Alves Sobrinho; Homero do Rego Barros