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ULISSES. O mito é o nada que é tudo. O mesmo sol que abre os céus. É um mito brilhante e mudo —. O corpo morto de Deus, Vivo e desnudo. Este, que aqui aportou, Foi por não ser existindo. Sem existir nos bastou.
Um comentário sobre o poema "Ulisses", de Pessoa, que faz parte da obra Mensagem. O autor analisa o contexto histórico-cultural, a estrutura linguística e o significado do poema, que mistura mito e história.
3 de fev. de 2022 · Porém, esse poema de Pessoa apresenta três estrofes com simétrica regularidade. As estrofes são quintetos ou quintilhas (estrofes com cinco versos). Todas elas seguem o mesmo esquema rítmico: quatro versos são heptassílabos (ou em redondilha maior), e o quinto e último verso é tetrassilábico.
12 de abr. de 2007 · É ao longo deste poema, que se estrutura em três momentos lógicos, que se apresenta portanto um dos responsáveis pela origem de Portugal: Ulisses. Na primeira estrofe que corresponde ao primeiro momento apresenta-se de forma lapidar uma tese: “ O mito é o nada que é tudo”.
ULISSES. O mito é o nada que é tudo. O mesmo sol que abre os céus. É um mito brilhante e mudo –. O corpo morto de Deus, Vivo e desnudo. Este, que aqui aportou, Foi por não ser existindo. Sem existir nos bastou. Por não ter vindo foi vindo. E nos criou. Assim a lenda se escorre. A entrar na realidade, E a fecundá-la decorre.
10 de dez. de 2022 · Leitura orientada do poema “Ulisses”, de Fernando Pessoa: Ulisses, protagonista da Odisseia de Homero, não é um herói histórico. A sua única ligação a Portugal está na lenda que o promove a fundador de Lisboa e ao primitivo nome desta cidade.
ULISSES. O mito é o nada que é tudo O mesmo sol que abre os céus É um mito brilhante e mudo O corpo morto de Deus, Vivo e desnudo. Este, que aqui aportou, Foi por não ser existindo. Sem existir nos bastou.