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Um poema de despedida e reflexão sobre o tempo passado e o silêncio do amor. O poeta usa a imagem dos olhos verdes, dos segredos e das palavras gastas para expressar a sua tristeza e a sua dor.
13 de jun. de 2005 · Adeus. Já gastámos as palavras pela rua, meu amor, e o que nos ficou não chega. para afastar o frio de quatro paredes. Gastámos tudo menos o silêncio. Gastámos os olhos com o sal das lágrimas, gastámos as mãos à força de as apertarmos, gastámos o relógio e as pedras das esquinas. em esperas inúteis.
14 de jan. de 2019 · Um poema de Eugénio de Andrade sobre o fim de um amor, em que ele diz que já gastou as palavras e não tem nada para dar. Leia o texto completo, veja a avaliação e outros poemas do autor.
19 de fev. de 2021 · O poema Adeus de Eugénio de Andrade faz parte da obra Os Amantes sem Dinheiro e retrata em tristes linhas o fim de um relacionamento cansado. Trata-se de uma carta de despedida, reforçada pelo título e pela última palavra do poema: adeus.
Eugénio de Andrade. Já gastámos as palavras pela rua, meu amor, e o que nos ficou não chega para afastar o frio de quatro paredes. Gastámos tudo menos o silêncio. Gastámos os olhos com o sal das lágrimas, gastámos as mãos à força de as apertarmos, gastámos o relógio e as pedras das esquinas em esperas inúteis.
Um poema de despedida e memória, onde o autor repassa a sua paixão e os seus momentos com a mulher amada. Ele reconhece que já gastaram as palavras, os olhos, as mãos e o tempo, e que só resta o silêncio e a saudade.
Um poema de despedida e reflexão sobre o fim de um amor, onde o autor repassa as palavras gastas e o silêncio que resta. Leia o texto completo, veja a análise e outros poemas de Eugénio de Andrade.