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  1. Sonetos de William Shakespeare I. Dos mais belos seres, queremos mais, De tal forma que não finde jamais a rosa da beleza, Mas enquanto as mais maduras decrescem com o tempo, Seus rebentos jovens possam relembrar suas memórias: Mas tu, contratada a seus lindos olhos, És auto-suficiente na luz de tua chama com tua beleza,

  2. Sindicato Nacional dos Editores de Livros, RJ S539c Shakespeare, William, 1564-1616 50 sonetos / William Shakespeare ; tradução Ivo Barroso ; prefácio Antônio Houaiss ; estudo Nehemias Gueiros. - [Ed. especial] - Rio de Janeiro : Nova Fronteira, 2015. (Coleção 50 anos) Tradução de: Sonnets ISBN 978-85-209-3559-0 1. Poesia inglesa. I.

  3. Os Sonetos de Shakespeare. Introdução aos Sonetos de Shakespeare Aqui. Tradução Alternativa Aqui. A seguir você encontrará os 154 sonetos de Shakespeare na excelente tradução de Thereza Christina Motta.

  4. José Arantes Junior 2Sonetos completos de William Shakespeare. Dados internacionais de catalogação na publicação (CIP)(Câmara Brasileira do livro, SP, Brasil) Índice para catálogo sistemático.

    • Soneto 1
    • Soneto 5
    • Soneto 12
    • Soneto 14
    • Soneto 18
    • Soneto 19
    • Soneto 23
    • Soneto 25
    • Soneto 35
    • Soneto 73

    Dos seres ímpares ansiamos prole Para que a flor do Belo não se extinga, E se a rosa madura o Tempo colhe, Fresco botão sua memória vinga. Mas tu, que só com os olhos teus contrais, Nutres o ardor com as próprias energias Causando fome onde a abundância jaz, Cruel rival, que o próprio ser crucias. Tu, que do mundo és hoje o galardão, Arauto da fest...

    As horas que suavemente emolduraram O olhar amoroso onde repousam os olhos Serão eles o seu próprio tirano, E com a injustiça que justamente se excede; Pois o Tempo incansável arrasta o verão Ao terrível inverno, e ali o detém, Congelando a seiva, banindo as folhas verdes, Ocultando a beleza, desolada, sob a neve. Então, os fluidos do estio não res...

    Quando a hora dobra em triste e tardo toque E em noite horrenda vejo escoar-se o dia, Quando vejo esvair-se a violeta, ou que A prata a preta têmpora assedia; Quando vejo sem folha o tronco antigo Que ao rebanho estendia a sombra franca E em feixe atado agora o verde trigo Seguir no carro, a barba hirsuta e branca; Sobre tua beleza então questiono ...

    Dos astros não retiro entendimento Embora eu tenha cá de astronomia, Mas não para prever a sorte, o intento Das estações, ou fome, epidemia; Nem sei dizer o que será do instante, Prever a alguém quer chuva, ou vento, ou raio; Se tudo há-de sorrir ao governante Segundo as predições que aos céus extraio. De teus olhos provêm meus atributos E, astros ...

    Se te comparo a um dia de verão És por certo mais belo e mais ameno O vento espalha as folhas pelo chão E o tempo do verão é bem pequeno. Ás vezes brilha o Sol em demasia Outras vezes desmaia com frieza; O que é belo declina num só dia, Na terna mutação da natureza. Mas em ti o verão será eterno, E a beleza que tens não perderás; Nem chegarás da mo...

    Tempo voraz, ao leão cegas as garras E à terra fazes devorar seus genes; Ao tigre as presas hórridas desgarras E ardes no próprio sangue a eterna fênix. Pelo caminho vão teus pés ligeiros Alegres, tristes estações deixando; Impões-te ao mundo e aos gozos passageiros, Mas proíbo-te um crime mais nefando: De meu amor não vinques o semblante Nem nele ...

    Como no palco o ator que é imperfeito Faz mal o seu papel só por temor, Ou quem, por ter repleto de ódio o peito Vê o coração quebrar-se num tremor, Em mim, por timidez, fica omitido O rito mais solene da paixão; E o meu amor eu vejo enfraquecido, Vergado pela própria dimensão. Seja meu livro então minha eloqüência, Arauto mudo do que diz meu peito...

    Deixa aqueles cuja sorte brilha nas estrelas Gabarem-se das públicas e nobres pompas, Enquanto eu, impedido de tal fortuna, Não procurei a alegria naquilo que mais prezava. Dos príncipes os diletos espalham belas flores, Mas como o mal-me-quer sob o sol, E em si mesmos jaz enterrado seu orgulho, Cuja glória fenece sob um mero olhar. O esforçado gue...

    Não chores mais o erro cometido; Na fonte, há lodo; a rosa tem espinho; O sol no eclipse é sol obscurecido; Na flor também o inseto faz seu ninho; Erram todos, eu mesmo errei já tanto, Que te sobram razões de compensar Com essas faltas minhas tudo quanto Não terás tu somente a resgatar; Os sentidos traíram-te, e meu senso De parte adversa é mais te...

    Em mim tu podes ver a quadra fria Em que as folhas, já poucas ou nenhumas, Pendem do ramo trêmulo onde havia Outrora ninhos e gorjeio e plumas. Em mim contemplas essa luz que apaga Quando no poente o dia se faz mudo E pouco a pouco a negra noite o traga, Gêmea da morte, que cancela tudo. Em mim tu sentes resplender o fogo Que ardia sob as cinzas do...

  5. SONETO 1. Tu, teu próprio inimigo, és cruel demais para contigo. E, caro bugre, assim te desperdiças rindo. Devora o que cabe a ele, junto a ti e à tua tumba. Thyself thy foe, to thy sweet self too cruel. And, tender churl, makest waste in niggarding. To eat the world’s due, by the grave and thee. Notes.

  6. Thou art more lovely and more temperate: Rough winds do shake the darling buds of May, And summer’s lease hath all too short a date: Sometime too hot the eye of heaven shines, And often is his gold complexion dimm’d; And every fair from fair sometime declines, By chance or nature’s changing course untrimm’d;