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  1. É bonito ser amigo, mas confesso: é tão difícil aprender! E por isso eu te suplico paciência. Vou encher teu rosto de lembranças, Dá-me tempo, de acertar nossas distâncias. Fernando Pessoa. 223 compartilhamentos. Encontrei hoje em ruas, separadamente, dois amigos meus que se haviam zangado .

    • Soneto Do Amigo, de Vinicius de Moraes
    • Da Discrição, de Mario Quintana
    • Recado Aos Amigos Distantes, de Cecília Meireles
    • Autobiografia, de Fernando Pessoa
    • Convite Triste, de Carlos Drummond de Andrade
    • Amiga, de Florbela Espanca
    • Amigo, de Alexandre O'Neill
    • Amigo, de Cora Coralina
    • Amizade, de Paulo Leminski
    • OS Amigos, de Sophia de Mello Breyner Andresen

    O Soneto do amigo é relativamente pouco conhecido se comparado a outros sonetos célebres do poetinha como o Soneto de fidelidade e o Soneto do amor total. Mas a verdade é que os catorze versos escritos em Los Angeles, em 1946, são também um achado na obra do escritor. Os versos falam de uma amizade duradouraque tem atravessado os anos, servindo com...

    O sucinto poema do escritor gaúcho Mario Quintana (1906-1994) resume em apenas quatro linhas o sentimento de desconfiançado sujeito poético que, antes de partilhar uma confidência com o amigo, pensa nas consequências da sua ação. O eu-lírico, receoso, nos aconselha a não dividir com um amigo as confissões mais íntimas porque, ao partilhar, essa inf...

    O poema de Cecília Meireles (1901-1964), foi composto quando a poetisa já tinha cinquenta anos (em 1951) e narra uma relação de amizade com amigos distantes, com os quais tem pouco contato embora nutra imenso carinho. O sujeito poético fala do afeto que guarda pelos amigos apesar das idas e vindas e de, grande parte das vezes, não estar presente. E...

    Ao longo do extenso poema Autobiografia,do mestre português Fernando Pessoa (1888-1935), vemos passar uma série de temas que ocupam parte importante da vida do sujeito poético - e um deles é a amizade. No trechinho selecionado vemos um eu-lírico saudoso de um amigoque partiu da vida deixando no seu lugar um enorme vazio. Apesar de não sabermos a ca...

    Drummond (1902-1987) celebra ao longo dos versos um amigo com quem partilha as horas boas (ao ver estrelas, por exemplo) e os momentos maus (dividindo o sofrimento). Ele fala de uma série de situações cotidianascomo a mesa de bar, as conversas ligeiras, a troca de ideias sobre os problemas conjugais tão frequentes no dia a dia e onde geralmente se ...

    A poetisa portuguesa Florbela Espanca (1894-1930) escreveu um soneto sobre uma relação amorosa que teve fim, mas a mulher do casal resolveu propor que os dois fossem capazes de ressignificar a relaçãotransformando-a numa amizade. Pelos versos percebemos que foi ele a desistir do relacionamento a dois. Ela, no entanto, prefere tê-lo por perto, mesmo...

    O poeta surrealista português Alexandre O'Neill (1924-1986) tentou, ao longo dos versos de Amigo, definir o que é uma relação de amizade. Para alcançar tal façanha, começou descrevendo os gestos ligados à amizade (o sorriso), depois partiu para uma metáfora com a arquitetura (afinal amigo é casa) e tentou até definir o que é amizade pensando naquil...

    Com um tom intimista, típico da poeta goiana Cora Coralina (1889-1985), Amigo é um poema que parece uma conversa descontraída. A doceira que começou a publicar apenas aos 76 anos demonstra profunda experiência nos versos ao falar do princípio de um relacionamento. Ao longo dos versos, não percebemos bem se o sujeito poético se refere a uma pura rel...

    O curitibano Leminski (1944-1989) usa versos curtos e rápidos para celebrar a amizade, a troca, o intercâmbioentre pessoas que estabeleceram um laço estreito de companheirismo e partilha. O poema que começa e termina falando de um gesto físico (o dar a mão), aborda justamente esse entrelaçar: o que recebemos dos amigos e guardamos dentro de nós e a...

    O mar é uma constante nos poemas da escritora portuguesa Sophia de Mello Breyner Andresen (1919-2004) e em Os amigosa escolha de pano de fundo não foi diferente. Para abordar o tema da amizade, a poeta permeia os versos com a paisagem da praia. O poema aborda a relação do eu-lírico consigo próprio, com o espaço que o rodeia e também com aqueles que...

    • Doutora em Estudos da Cultura
  2. Quero ser o teu amigo. Nem demais e nem de menos. Nem tão longe e nem tão perto. Na medida mais precisa que eu puder. Mas amar-te sem medida e ficar na tua vida, da maneira mais discreta que eu souber. Sem tirar-te a liberdade, sem jamais te sufocar. Sem forçar tua vontade.

    • Doutora em Estudos da Cultura
    • Poema em linha reta, do heterônimo Álvaro de Campos. Talvez os versos mais consagrados e reconhecidos internacionalmente de Pessoa sejam os do Poema em linha reta, uma extensa criação com a qual nos identificamos ainda hoje profundamente.
    • Lisbon revisited, do heterônimo Álvaro de Campos. O extenso poema Lisbon revisited, escrito em 1923, é aqui representado pelos seus primeiros versos. Nele encontramos um eu-lírico extremamente pessimista e desajustado, deslocadodentro da sociedade em que vive.
    • Autopsicografia, de Fernando Pessoa. Criado em 1931, o breve poema Autopsicografia foi publicado no ano a seguir na revista Presença, um importante veículo do Modernismo português.
    • Tabacaria, do heterônimo Álvaro de Campos. Um dos poemas mais conhecidos do heterônimo Álvaro de Campos é Tabacaria, um extenso conjunto de versos que narram a relação do eu-lírico consigo próprio diante de um mundo acelerado e a relação que mantém com a cidade durante o seu tempo histórico.
    • Cartas de Amor são Ridículas. Álvaro de Campos, heterônimo de Fernando Pessoa, faz uma brincadeira com as cartas de amor e com os sentimentos de quem já esteve apaixonado.
    • Mar português. Um pequeno poema de Fernando Pessoa que contém uma das suas mais famosas frases: tudo vale a pena se a alma não é pequena. Ó mar salgado, quanto do teu sal.
    • Tabacaria. O poema do heterônimo Álvaro de Campos, com o famoso verso: tenho em mim todos os sonhos do mundo. Não sou nada. Nunca serei nada. Não posso querer ser nada.
    • Presságio. Fernando Pessoa, neste pequeno poema, fala sobre o amor, sobre aquele amor que é difícil de revelar... O amor tímido da pessoa que ama em silêncio.
  3. A chuva cai por uma lei natural. E a humanidade ama porque ama falar no amor. Meu pobre amigo, não tenho compaixão que te dar. A compaixão custa, sobretudo sincera, e em dias de chuva. Quero dizer: custa sentir em dias de.

  4. Leia este e outros textos de Fernando Pessoa em Poetris. Textos sobre os mais variados assuntos. Desde amor a zepelim, temos citações para todas as ocasiões.