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  1. E lastimava, ignorante, a falta. Hoje não a lastimo. Não há falta na ausência. A ausência é um estar em mim. E sinto-a, branca, tão pegada, aconchegada nos meus braços, que rio e danço e invento exclamações alegres, porque a ausência, essa ausência assimilada, ninguém a rouba mais de mim. 34990.

  2. Carlos Drummond de Andrade foi um poeta, contista e cronista brasileiro, considerado por muitos o mais influente poeta brasileiro do século XX. 1902-10-31 Itabira do Mato Dentro, Minas Gerais, Brasil

  3. Carlos Drummond de Andrade foi um poeta, contista e cronista brasileiro, considerado por muitos o mais influente poeta brasileiro do século XX. 1902-10-31 Itabira do Mato Dentro, Minas Gerais, Brasil. 1987-08-17 Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, Brasil. 2180734.

  4. um vaso sem flor, um chão de ferro, e o peito inerte, e a rua vista em sonho, e uma ave de rapina. Este o nosso destino: amor sem conta, distribuido pelas coisas pérfidas ou nulas, doação ilimitada a uma completa ingratidão, e na concha vazia do amor a procura medrosa, paciente, de mais e mais amor. Amar a nossa falta mesma de amor,

  5. Meu blusão traz lembrete de bebida. que jamais pus na boca, nesta vida. Em minha camiseta, a marca de cigarro. que não fumo, até hoje não fumei. Minhas meias falam de produto. que nunca experimentei, mas são comunicados a meus pés. Meu tênis é proclama colorido. de alguma coisa não provada.

  6. e um sol imenso que lambuza de ouro. o pó das feridas e o pó das muletas. Meu Bom Jesus que tudo podeis, humildemente te peço uma graça. Sarai-me, Senhor, e não desta lepra, do amor que eu tenho e que ninguém me tem. Senhor, meu amo, dai-me dinheiro, muito dinheiro para eu comprar. aquilo que é caro mas é gostoso.

  7. O poeta era Carlos Drummond de Andrade (1902-1987), que então completava 100 anos de nascimento. Neste 31 de outubro, 109º aniversário do poeta, o poesia.net volta a circular. Jornalista durante décadas — desde "os anos a.C. de 1920", como escreveu certa vez — , Drummond promoveu em seus textos um inusitado cruzamento de fatos da vida cotidiana com a expressão poética.

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