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Os principais motivos do golpe foram econômicos. Um presidente cujas propostas ameaçavam privilégios de classe precisava ser detido pela elite. Foi o que aconteceu. A partir de então, instalou-se um regime que muitos historiadores chamam de complexo burguês-militar.
28 de mar. de 2014 · Essas reformas aceleraram a reação das elites, criando condições para o golpe de 1964. Porém, o grande acontecimento para que o Golpe Militar acontecesse foi em março de 1964, quando Jango determinou a reforma agrária e a nacionalização das refinarias estrangeiras de petróleo.
2 de set. de 2019 · Preparado para as questões de História do Vestibular ou do Enem? - Veja aqui um resumo completo sobre o Golpe Militar de 1964. Confira abaixo a sequência de episódios que gerou o movimento militar e a queda do então presidente João Goulart em 31 de março de 64.
Isso é justificado por esses historiadores pelo fato de o golpe de 1964 ter sido realizado por meio de uma grande articulação entre militares e entre civis, uma vez que havia uma conspiração em curso, desde 1962, e que uma vez iniciada a derrubada de Jango pelos militares, os civis, isto é, os parlamentares, chancelaram o golpe, mesmo ele sendo ilegal à luz da Constituição de 1946.
Para saber mais. Para saber mais sobre o Golpe de 64 sugerimos a leitura de verbetes do Dicionário Histórico-Biografico Brasileiro: João Goulart, Golpe de 1964, Ligas Camponesas, Reformas de base, Comício das Reformas, Marcha da família com Deus pela liberdade, Atos Institucionais.
O Golpe de 1964 foi realizado por uma coligação de forças e interesses, composta pelo empresariado brasileiro, por latifundiários – proprietários de grandes parcelas de terras –, e por empresas estrangeiras instaladas no país, sobretudo aquelas ligadas ao setor automobilístico.
FERREIRA, Jorge. O governo Goulart e o golpe civil-militar de 1964. In: Ferreira, Jorge; DELGADO, Lucília de Almeida Neves (Orgs.) O Brasil republicano: o tempo da experiência democrática - da democratização de 1945 ao golpe civil-militar de 1964. Livro 3. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2003.