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  1. 13 de jun. de 2005 · despido de ternura fatigada; uns iam, outros vinham, a nenhum perguntava porque partia, porque ficava; era pouco o que tinha, pouco o que dava, mas também só queria partilhar a sede de alegria — por mais amarga. Eugénio de Andrade, in "Coração do Dia" // Consultar versos e eventuais rimas

  2. De Branco no Branco (1984) poesia.net www.algumapoesia.com.br Carlos Machado, 2013: Textos extraídos de: • Poemas de Eugénio de Andrade Seleção, estudo e notas de Arnaldo Saraiva Nova Fronteira, Rio de Janeiro, 1999 _____ * Bernardo Soares (Fernando Pessoa), in O Livro do Desassossego _____

  3. Dono de diversas honrarias, recebeu o Prêmio Camões de Literatura, em 2001. Devido à separação dos seus pais, aos 10 anos, Eugénio de Andrade sai de sua cidade natal e muda-se para Lisboa. Na capital, em 1936 passou a escrever os seus primeiros versos. Em 1938 enviou alguns desses poemas a António Botto, um dos seus poetas preferidos na ...

  4. É um azul puríssimo, propagado, isento de peso e crueldade. Sim, eu conheço, eu amo ainda / esse rumor abrindo, luz molhada, / rosa branca. Não, não é solidão, / nem frio, nem boca aprisionada. / Não é pedra nem espessura. / É juventude. Juventude ou claridade. / É um azul puríssimo, propagado, / isento de peso e crueldade.

  5. 13 de jun. de 2005 · Poema à Mãe. No mais fundo de ti, eu sei que traí, mãe. Tudo porque já não sou. o retrato adormecido. no fundo dos teus olhos. Tudo porque tu ignoras. que há leitos onde o frio não se demora. e noites rumorosas de águas matinais.

  6. 18 de fev. de 2022 · Eugénio de Andrade, pseudónimo de José Fontinhas (Póvoa de Atalaia, 19 de Janeiro de 1923 — Porto, 13 de Junho de 2005). Apesar do seu enorme prestígio nacional e internacional, Eugénio de Andrade sempre viveu distanciado da chamada vida social, literária ou mundana, tendo o próprio justificado as suas raras aparições públicas com «essa debilidade do coração que é a amizade».

  7. Dói-me esta água, este ar que se respira, dói-me esta solidão de pedra escura, estas mãos nocturnas onde aperto. os meus dias quebrados na cintura. E a noite cresce apaixonadamente. Nas suas margens nuas, desoladas, cada homem tem apenas para dar. um horizonte de cidades bombardeadas. Eugénio de Andrade.