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  1. Saudades! Sim... talvez... e por que não?... Se o nosso sonho foi tão alto e forte. Que bem pensara vê-lo até à morte. Deslumbrar-me de luz o coração! Esquecer!

  2. Saudade. És a filha dilecta da noss’alma. Da noss’alma de sonho e de tristeza, Andas de roxo sempre, sempre calma. Doce filha da gente portuguesa! Em toda a terra do meu Portugal. Te sinto e vejo, toda suavidade.

  3. Saudades! Sim.. talvez.. e por que não?... Se o sonho foi tão alto e forte. Que pensara vê-lo até à morte. Deslumbrar-me de luz o coração! Esquecer! Para quê?... Ah, como é vão! Que tudo isso, Amor, nos não importe. Se ele deixou beleza que conforte. Deve-nos ser sagrado como o pão. Quantas vezes, Amor, já te esqueci,

  4. Florbela Espanca. Saudades! Sim.. talvez.. e por que não?... Se o sonho foi tão alto e forte. Que pensara vê-lo até à morte. Deslumbrar-me de luz o coração! Esquecer!

    • Fanatismo
    • EU
    • Torre de Névoa
    • Vaidade
    • A Minha Dor
    • Lágrimas Ocultas
    • Neurastenia
    • Tortura
    • Amor Que Morre
    • Árvores Do Alentejo

    Nos versos de Fanatismo o eu-lírico se declara profundamente apaixonado. O próprio título do poema alude para esse afeto cego, excessivo, que arrebata o sujeito poético. Aqui ele reconhece que no mundo há muitos que dizem que os sentimentos são transitórios e perecíveis, mas sublinha que o seu amor, ao contrário do que afirmam, é atemporal. O sonet...

    Há nos versos acima uma tentativa, por parte do sujeito poético, de se reconhecer e se identificar encontrando o seu lugar no mundo. Num exercício de busca constante, o eu-lírico se aproxima de definições possíveis embora abstratas. Há, porém, um tom sombriono poema, um registro taciturno, de solidão profunda, como se o sujeito se sentisse um pária...

    O eu-lírico aqui se apresenta como um poeta que tem consciência de pertencer a uma classe que já há muito o antecede e, por isso, vai consultar os antigos escritores, os mortos, sobre os seus desejos e planos. Os seus precursores, por sua vez, se identificam com os ideais do jovem sujeito poético, mas mostram o futuro, o que aconteceu com aqueles p...

    Os versos acima falam sobre autovalorização, e parecem, a princípio, um elogio do sujeito poético a si próprio. Se nos primeiros versos encontramos um eu-lírico que se vangloria da sua condição de poeta e do seu labor lírico, nas estrofes finais vemos essa imagem ser desconstruída. Nos últimos três versos percebemos que tudo não passou de um sonho ...

    Os versos acima são típicos exemplares da poética de Florbela Espanca: com um ar soturno há um elogio a dor e a condição solitária do eu-lírico. Para tentar representar o seu drama, o sujeito poético tece uma metáfora com a arquitetura e faz uso dos sonos e do clima religiosocristão como pano de fundo. A imagem do convento vem ilustrar esse cenário...

    Nos versos de Lágrimas ocultasencontramos um contraste entre o passado e o presente, entre a alegria de outrora (os risos da primavera) e a tristeza dos dias de hoje. O sujeito poético então olha para trás e tenta compreender o que se passou para que chegasse nessacondição de isolamentoe depressão tão característica de um gênero de poetas no qual F...

    O título do poema - Neurastenia - faz referência a um tipo de neurose que causa perturbações mentais similares à depressão. O eu-lírico descreve comportamentos típicos nesses casos: a tristeza, as saudades do passado, a presença de uma amargura que não se sabe bem de onde vem nem para onde vai. O tempo, do lado de fora (a chuva, o vento, a neve), s...

    O sujeito lírico em Tortura fala da dificuldade de gerir os próprios sentimentos e da grande aflição que carrega no peito. O seu suplício é partilhado com o leitor, que testemunha o tormento do fazedor de versosque, apesar das dificuldades, em nenhum momento desiste de escrever. O poeta aqui critica aos próprios versos - os diminui e menospreza -, ...

    Enquanto a maior parte dos poetas costuma dedicar os seus versos ao amor que está nascendo ou em crescimento, Florbela escolheu compor aqui um poema dedicado ao final de uma relação. O eu-lírico trata do fim de uma relação a dois que terminou de forma inesperada, sem que o casal se desse conta. Mas a abordagem é conformada, o sujeito lírico reconhe...

    O poema de Florbela Espanca tece uma homenagem à região do Alentejo, situada no centro/sul de Portugal. Nos versos que levam o nome da zona o eu-lírico faz um elogio à paisagem rural, às árvores e a topologia campestre da região. Há também uma alusão ao clima quente da planície alentejana e uma capacidade de identificação do sujeito poético com a p...

    • Doutora em Estudos da Cultura
  5. 19 de out. de 2018 · Quantas vezes, Amor, já te esqueci, Para mais doidamente me lembrar. Mais decididamente me lembrar de ti! E quem dera que fosse sempre assim: Quanto menos quisesse recordar. Mais saudade andasse presa a mim! Florbela Espanca, Livro de Sóror Saudade.

  6. Saudades! Sim.. talvez.. e por que não?... Se o sonho foi tão alto e forte Que pensara vê-lo até à morte Deslumbrar-me de luz o coração! Esquecer! Para quê?... Ah, como é vão! Que tudo isso, Amor, nos não importe. Se ele deixou beleza que conforte Deve-nos ser sagrado como o pão. Quantas vezes, Amor, já te esqueci, Para mais ...