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  1. Poemas completos de Alberto Caeiro. Alberto Caeiro é o primeiro e mais conhecido heterônimo de Fernando Pessoa. É aquele que se ocupa das coisas da natureza pedras, plantas, riachos, sol, chuva, vento, nuvens, animais e que se autodenomina um guardador de rebanhos.

  2. Cerca de 73 poemas de Alberto Caeiro. DA MINHA ALDEIA. Da minha aldeia vejo quanto da terra se pode ver no Universo... Por isso a minha aldeia é tão grande como outra terra qualquer. Porque eu sou do tamanho do que vejo. E não do tamanho da minha altura... Nas cidades a vida é mais pequena.

    • No Entardecer
    • Da Minha Aldeia
    • Sou Um Guardador de rebanhos
    • Olá, Guardador de rebanhos
    • Aquela Senhora Tem Um Piano
    • Leve
    • Não Me Importo Com as Rimas
    • As Bolas de Sabão
    • Nem Sempre Sou Igual
    • Falas de Civilização

    Ao entardecer, debruçado pela janela, E sabendo de soslaio que há campos em frente, Leio até me arderem os olhos O livro de Cesário Verde. Que pena que tenho dele! Ele era um camponês Que andava preso em liberdade pela cidade. Mas o modo como olhava para as casas, E o modo como reparava nas ruas, E a maneira como dava pelas cousas, É o de quem olha...

    Da minha aldeia veio quanto da terra se pode ver no Universo… Por isso a minha aldeia é tão grande como outra terra qualquer Porque eu sou do tamanho do que vejo E não, do tamanho da minha altura… Nas cidades a vida é mais pequena Que aqui na minha casa no cimo deste outeiro. Na cidade as grandes casas fecham a vista à chave, Escondem o horizonte, ...

    Sou um guardador de rebanhos. O rebanho é os meus pensamentos E os meus pensamentos são todos sensações. Penso com os olhos e com os ouvidos E com as mãos e os pés E com o nariz e a boca. Pensar uma flor é vê-la e cheirá-la E comer um fruto é saber-lhe o sentido. Por isso quando num dia de calor Me sinto triste de gozá-lo tanto. E me deito ao compr...

    “Olá, guardador de rebanhos, Aí à beira da estrada, Que te diz o vento que passa?” “Que é vento, e que passa, E que já passou antes, E que passará depois. E a ti o que te diz?” “Muita cousa mais do que isso. Fala-me de muitas outras cousas. De memórias e de saudades E de cousas que nunca foram.” “Nunca ouviste passar o vento. O vento só fala do ven...

    Aquela senhora tem um piano Que é agradável mas não é o correr dos rios Nem o murmúrio que as árvores fazem … Para que é preciso ter um piano? o melhor é ter ouvidos E amar a Natureza

    Leve, leve, muito leve, Um vento muito leve passa, E vai-se, sempre muito leve. E eu não sei o que penso Nem procuro sabê-lo.

    Não me importo com as rimas. Raras vezes Há duas árvores iguais, uma ao lado da outra. Penso e escrevo como as flores têm cor Mas com menos perfeição no meu modo de exprimir-me Porque me falta a simplicidade divina De ser todo só o meu exterior Olho e comovo-me, Comovo-me como a água corre quando o chão é inclinado, E a minha poesia é natural corno...

    As bolas de sabão que esta criança Se entretém a largar de uma palhinha São translucidamente uma filosofia toda. Claras, inúteis e passageiras como a Natureza, Amigas dos olhos como as cousas, São aquilo que são Com uma precisão redondinha e aérea, E ninguém, nem mesmo a criança que as deixa, Pretende que elas são mais do que parecem ser. Algumas m...

    Nem sempre sou igual no que digo e escrevo. Mudo, mas não mudo muito. A cor das flores não é a mesma ao sol De que quando uma nuvem passa Ou quando entra a noite E as flores são cor da sombra. Mas quem olha bem vê que são as mesmas flores. Por isso quando pareço não concordar comigo, Reparem bem para mim: Se estava virado para a direita, Voltei-me ...

    Falas de civilização, e de não dever ser, Ou de não dever ser assim. Dizes que todos sofrem, ou a maioria de todos, Com as cousas humanas postas desta maneira. Dizes que se fossem diferentes, sofreriam menos. Dizes que se fossem como tu queres, seria melhor. Escuto sem te ouvir. Para que te quereria eu ouvir? Ouvindo-te nada ficaria sabendo. Se as ...

  3. Uma seleção de poemas do poeta português Alberto Caeiro, autor de O Livro da Vida. Leia poemas sobre a realidade, o amor, o tempo, a natureza e a poesia.

  4. A poesia de Alberto Caeiro possui as seguintes características: Bucolismo — idealização da vida campestre. Sensacionismo — valorização das sensações.

  5. Esta obra reúne o conjunto de poemas dos livros ´O Guardador de Rebanhos, ´O Pastor Amorosoµ e ´Poemas inconjuntosµ assinados pelo heterónimo de Fernando Pessoa, Alberto Caeiro.

  6. 21 de jun. de 2013 · Antologia poética do heterónimo de Fernando Pessoa, Alberto Caeiro, que reúne todos os poemas publicados nos livros “O Guardador de Rebanhos”, “O Pastor Amoroso” e “Poemas inconjuntos”.

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