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Uma obra de arte que usa notas de cruzeiro para questionar a morte do jornalista Wladimir Herzog no Brasil militar. Saiba mais sobre o contexto, as intenções e as formas de circulação dessa obra de Cildo Meireles.
Dois artistas abordaram em suas obras a morte do jornalista Vladimir Herzog nas dependências de uma prisão militar. Cildo Meireles e Antonio Henrique Amaral, cada um dentro de estéticas específicas, questionaram a versão de suicídio dada pelos militares à morte de Herzog.
27 de set. de 2019 · Uma exposição no Sesc Pompéia mostra 150 obras do artista brasileiro, desde os anos 60 até a atualidade, abordando temas como história, política, conflitos e religião. A obra \"Quem Matou Herzog?\" não faz parte da mostra, mas é uma instalação que explora a memória coletiva.
A incômoda frase “Quem matou Herzog?” fazia uma referência explícita às causas não esclarecidas da morte do jornalista Vladimir Herzog, detido pelos órgãos de repressão política. A mensagem anônima e crítica nos anos 70 perturbava o controle de informação e deslocava o lugar da arte.
As notas de um cruzeiro e o carimbo foram os instrumentos que o artista encontrou para gerar ciculação da mensagem " Quem matou Herzog (militante do Partido Comunista), fazendo protesto sem que sua indagação e indiganação sofressem repressão, destacou dessa forma a sua visão da arte enquanto meio de democratização da informação e da sociedade.
- Cildo Meirelles (1948)
A rubber stamp printed on a Brazilian bill that asks \"Who killed Herzog?\" is part of Cildo Meireles's Banknote Project. The project explores the ideological circuits of money and power in Brazil.
O artista neoconcretista Cildo Meireles imprimiu a frase \"Quem matou Herzog?\" em notas de dinheiro entre 1970 e 1975. A obra era uma provocação política e artística contra a ditadura militar brasileira.
