Yahoo Search Busca da Web

Resultado da Busca

  1. Os gatos: um poema de Charles Baudelaire. Os amantes febris e os sábios solitários. Amam de modo igual, na idade da razão, Os doces e orgulhosos gatos da mansão, Que como eles têm frio e cismam sedentários. Amigos da volúpia e devotos da ciência, Buscam eles o horror da treva e dos mistérios; Tomara-os Érebo por seus corcéis funéreos,

  2. LXVIIIOs Gatos. Os loucos de paixão, e os sábios mais prudentes, Teem um amor egual, quando sexagenários, Por esses animaes de pupilas ardentes, Á sua imitação: friorentos, sedentários. Devotos da sciência, amigos dos mistérios, Procuram o silêncio, a treva, a quietação; Por certo, eram de Erébo os ginetes funéreos, Se a orgulhosa ...

  3. Cats. No one but indefatigable lovers and old Chilly philosophers can understand the true Charm of these animals serene and potent, who Likewise are sedentary and suffer from the cold. They are the friends of learning and of sexual bliss; Silence they love, and darkness, where temptation breeds.

  4. 6 de dez. de 2016 · Na década de 1960, o soneto "Les Chats" [Os Gatos] de Charles Baudelaire (Les Fleurs du mal) foi objeto de uma análise, desde então clássica, empreendida por Roman Jakobson e Claude Lévi-Strauss, em que se esclarecia a virtude heurística da tensão entre a metonímia e a metáfora.

    • Claude Zilberberg
    • 2016
    • A Alma Do Vinho
    • Correspondências
    • A Morte Dos Amantes
    • A Giganta
    • O Rebelde
    • A Destruição
    • Remorso Póstumo
    • Spleen
    • As Queixas de Um Ícaro
    • OS Olhos de Berta

    A alma do vinho assim cantava nas garrafas: “Homem, ó deserdado amigo, eu te compus, Nesta prisão de vidro e lacre em que me abafas, Um cântico em que há só fraternidade e luz! Bem sei quanto custou, na colina incendida, De causticante sol, de suor e de labor, Para fazer minha alma e engendrar minha vida; Mas eu não hei de ser ingrato e corruptor, ...

    A Natureza é um templo onde vivos pilares Deixam sair às vezes palavras confusas: Por florestas de símbolos, lá o homem cruza Observado por olhos ali familiares. Tal longos ecos longe lá se confundem Dentro de tenebrosa e profunda unidade Imensa como a noite e como a claridade, Os perfumes, as cores e os sons se transfundem. Perfumes de frescor tal...

    Teremos leitos só rosas ligeiras Divãs de profundeza tumular, E estranhas flores sobre prateleiras, Sob os céus belos a desabrochar. A arder de suas luzes derradeiras, Nossos dois corações vão fulgurar, Tochas a refletir duas fogueiras Em nossas duas almas, este par Gêmeos espelhos. Por tarde mediúnica, Nós trocaremos uma flama única Um adeus que é...

    Pois quando a Natureza, em seu capricho exato, Gerava estranhos seres raros, dia a dia, Uma giganta moça – eis do eu gostaria, Para viver-lhe aos pés com a volúpia de um gato. Ver seu corpo florir com a flor de sua alma E crescer livremente em seus terríveis jogos; Ver se não teria no peito alguma oculta chama, Com as chispas molhadas que mostra no...

    Um anjo em fúria qual uma águia cai do céu; Segura, a garra adunca, os cabelos do ateu E, sacudindo-os, diz: “À regra serás fiel!” (Sou teu Anjo guardião, não sabias?) És meu! Pois é preciso amar, sorrindo à pior desgraça, O perverso, o aleijado, o mendigo, o boçal, Para que estendas a Jesus, quando ele passa, Com tua caridade um tapete triunfal. E...

    Sem cessar a meu lado se agita o Demônio; Nada à minha volta como um ar impalpável; Eu o engulo e sinto que me queima o pulmão E o preenche de um desejo eterno e culpável. Toma às vezes, conhecendo meu amor da Arte, A forma da mais sedutora das mulheres, E, sob especiosos pretextos de rufião, Acostuma meus lábios a filtros infames. Ele me leva assi...

    Quando fores dormir, ó bela tenebrosa Num negro mausoléu de mármores, e não Tiveres por alcova e morada senão Uma fossa profunda e uma tumba chuvosa; Quando a pedra, oprimindo essa carne medrosa E esses flancos sensuais de morna lassidão, Impedir de querer e arfar seu coração E teus pés de seguir a trilha aventurosa, O túmulo que tem seu confidente...

    Quando, pesado e baixo, o céu como tampa Sobre a alma soluçante, assolada aos açoites, E que deste horizonte, a cercar toda a campa Despeja-nos um dia mais triste que as noites; Quando se transformou a Terra em masmorra úmida, Por onde essa esperança, assim como um morcego, Vai tangendo paredes ante uma asa túmida Batendo a testa em tetos podres, s...

    Os amantes das prostitutas São felizes, dispostos, fartos; Quanto a mim, fraturei os braços Por haver abraçado nuvens. É graças a astros sem igual, Que nos confins do céu flamejam, Que meus olhos depauperados Só veem recordações de sóis. Inutilmente eu quis do espaço Localizar o fim e o meio; Sob não sei que olho de fogo Sinto minha asa que se part...

    Podeis bem desprezar os olhos mais famosos, Olhos de meu amor, dos quais foge e se eleva Não sei o quê de bom, de doce como a treva! Vertei vosso fascínio obscuro, olhos graciosos! Olhos de meu amor, arcanos adorados, Fazei-me recordar essas mágicas furnas Em que, por trás de imóveis sombras taciturnas, Cintilam vagamente escrínios ignorados! Tem m...

  5. Os gatos. Os amantes febris e os sábios solitários Amam de modo igual, na idade da razão, Os doces e orgulhosos gatos da mansão, Que como eles têm frio e cismam sedentários. Amigos da volúpia e devotos da ciência, Buscam eles o horror da treva e dos mistérios; Tomara-os Érebo por seus corcéis funéreos,

  6. Na deÌ cada de 1960, o soneto "Les Chats" [Os Gatos] de Charles Baudelaire (Les Fleurs du mal) foi objeto de uma anaÌ lise, desde então claÌ ssica, empreendida por Roman Jakobson e Claude LeÌ vi-Strauss, em que se esclarecia a virtude heuriÌ stica da tensão entre a metoniÌ mia e a metaÌ fora.