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Mulheres, raça e classe, de Angela Davis, é uma obra fundamental para se entender as nuances das opressões. Começar o livro tratando da escravidão e de seus efeitos, da forma pela qual a mulher negra foi desumanizada, nos dá a dimensão da impossibilidade de se pensar um projeto de nação que desconsidere a centralidade da questão ...
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O livro Mulheres, raça e classe, da intelectual e feminista estadunidense Angela Davis, amolda-se, com precisão cirúrgica, a essa defi nição. Publicado em 1981, logo se converteu em referência obrigatória para se pensar a dinâmica da exclusão capitalista, tomando como nexo prioritário o racismo e o sexismo.
Demarca-se aqui o feminismo branco e o feminismo negro. As mulheres negras continuaram a apoiar o direito ao voto conquistado pelos seus homens. Porque homens e mulheres negros são uma única raça. São uma única condição social e racial explorada pelo capitalismo e oprimida pelo racismo.
A história de vida de Angela Davis a levou a escrever Mulheres, raça e classe em 1981. Embora esta obra tenha sido publicada há mais de 35 anos, seu conteúdo permanece atual, o tema da opressão e seu sistema interligado (raça, gênero e classe) percebido pelo olhar marginal das mulheres negras, e exposto por Davis
Mulheres, raça e classe. Autoria de Angela Davis. Feminismo. Questão racial. Ativismo social. Profundamente analítico, traça as interseções de raça, classe e gênero na luta contra opressões. A autora desafia visões simplistas, expondo a centralidade das mulheres negras.
O livro “Mulheres, raça e classe”, de Ângela Davis, apresenta uma análise histórica do feminismo negro norte-americano e das movimentações políticas que aconteciam durante as décadas de 1960 e 1970 pela luta abolicionista nos Estados Unidos. Ângela Davis é professora universitária e filósofa marxista norte-americana, foi ...
“Mulheres, raça e classe” é um livro de Ângela Davis com 13 capítulos, publicado em 1981, que chegou ao Brasil em 2016 pela Editora Boitempo. Por meio da obra, a autora irá abordar de que maneira os aspectos relacionados à classe a raça e ao gênero se cruzam para formar a opressão.
