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    • Vou-me Embora pra Pasárgada. Vou-me embora pra Pasárgada. Lá sou amigo do rei. Lá tenho a mulher que eu quero. Na cama que escolherei.
    • Os Sapos. Enfunando os papos, Saem da penumbra, Aos pulos, os sapos. A luz os deslumbra. Em ronco que aterra, Berra o sapo-boi: — “Meu pai foi à guerra!” — “Não foi!”
    • O Bicho. Vi ontem um bicho. Na imundície do pátio. Catando comida entre os detritos. Quando achava alguma coisa, Não examinava nem cheirava: Engolia com voracidade.
    • Pneumotórax. Febre, hemoptise, dispneia e suores noturnos. A vida inteira que podia ter sido e que não foi. Tosse, tosse, tosse. Mandou chamar o médico: — Diga trinta e três.
    • Vou-Me Embora Pra Pasárgada
    • Pneumotórax
    • OS Sapos
    • Poética
    • O Último Poema
    • Teresa
    • O Impossível Carinho
    • Arte de Amar
    • Desencanto
    • Consoada
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    Eis o mais consagrado poema de Bandeira: Vou-me embora pra Pasárgada. Aqui encontramos um inegável escapismo, um desejo de evasão, de sair da sua condição atualrumo a um destino altamente idealizado. O nome do local não é gratuito: Pasárgada era uma cidade persa (para sermos mais precisos, foi a capital do Primeiro Império Persa). É ali que o sujei...

    Esse breve poema também muito conhecido do autor carrega no título o nome de um procedimento médico. Ao longo das primeiras linhas vemos uma série de sintomas. Se na primeira estrofe o doente sofre sozinho, na segunda assistimos a uma consulta com o médico. O doutor dá instruções ao paciente na tentativa de conseguir diagnosticar a doença. Por fim,...

    O poema Os sapos foi criado em 1918 e deu o que falar ao ser declamado por Ronald de Carvalho durante a emblemática Semana de Arte Moderna de 1922. Numa crítica clara ao parnasianismo (movimento literário que definitivamente não representava o poeta), Bandeira constrói esse poema irônico, que tem métrica regular e é profundamente sonoro. Trata-se a...

    Nos versos de Poética, Manuel Bandeira se debruça sobre o próprio processo de escrita do poema. Aqui enfatiza o que aprecia e o que tem repulsa no âmbito da lírica. Tido como um dos mais importantes poemas do Modernismo brasileiro, Poéticaé um retrato não só da poética de Manuel Bandeira como também de toda uma geração de escritores que não se iden...

    A morte é um tema frequente na poética de Bandeira, assim como, em termos estéticos, podemos apontar o uso de versos livres. O último poemacondensa essas duas características do poeta, que pretende estabelecer com o leitor uma relação de cumplicidade. Os versos acima são característicos de um metapoema, ou seja, de uma lírica que fala sobre ela mes...

    Esse é um poema de amor de Manuel Bandeira. Ao criar Teresa, o poetademonstrou como se dá o encontro amoroso. Desmistificando a noção de amor à primeira vista, o sujeito transparece no poema exatamente o que sentiu a primeira vez que encontrou Teresa. Da segunda vez que se viram também o sujeito parece ter percebido algo mais profundo em Teresa, um...

    Um poema de amor que recorre aos sentimentos vividos durante a infância, esse é o mote que move O impossível carinho. O eu-lírico não deixa transparecer nenhum aspecto físico ou psicológico da amada, o que sabemos são apenas descrições do sentimento que o arrebata. Já pela primeira palavra vemos que o sujeito se dirige a alguém, a dona do seu afeto...

    Esse poema de amor de Bandeira é marcado por uma tristeza e por uma alegria: observamos ao longo dos versos a falta de comunicação dos amantes, por outro lado, celebramos o fato dos corpos se entenderem apesar das limitações. O sujeito lírico aqui parte do pressuposto de uma divisão básica entre a alma e o corpo. A alma, segundo ele, só é capaz de ...

    Desencanto é considerado um metapoema, ou seja, um poema que procura descrever o próprio processo de criação literária. Nos versos acima é como se o leitor fosse convidado a visitar o escritório do poeta e entender as engrenagens que movem a escrita. A literatura, nesse caso, é tida como uma espécie de válvula de escape, o lugar onde o sujeito enco...

    O poema, todo construído a partir de uma metáfora, trata de um tema duro: a preparação para a chegada da morte. A escolha do título é bastante simbólica, pois "consoada" é o banquete que acontece na noite de Natal ou na véspera do Ano-Novo. O tom da escrita é de informalidade, de intimidade e de espontaneidade, mostrando como transparece as possíve...

    Conheça alguns dos melhores poemas do modernista Manuel Bandeira, com explicações sobre o seu significado e contexto. Veja obras como Vou-me embora pra Pasárgada, Pneumotórax, Os sapos e outras.

    • Poema: Consoada – Manuel Bandeira. Consoada. Quando a Indesejada das gentes chegar. (Não sei se dura ou caroável), Talvez eu tenha medo. Talvez sorria, ou diga
    • Poema: Chama e Fumo – Manuel Bandeira. Chama e Fumo. Amor – chama, e, depois, fumaça… Medita no que vais fazer: O fumo vem, a chama passa… Gozo cruel, ventura escassa,
    • Poema: A estrela – Manuel Bandeira. A estrela. Vi uma estrela tão alta, Vi uma estrela tão fria! Vi uma estrela luzindo. Na minha vida vazia. Era uma estrela tão alta!
    • Poema: Pneumotórax – Manuel Bandeira. Pneumotórax. Febre, hemoptise, dispnéia e suores noturnos. A vida inteira que podia ter sido e que não foi. Tosse, tosse, tosse.
  1. 4 de jun. de 2017 · Uma seleção de poemas do poeta brasileiro Manuel Bandeira, baseada nas citações dos leitores e colaboradores da Revista Bula. Conheça os versos mais significativos de um dos maiores poetas do século XX, que misturou lirismo e ironia.

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    • O bicho. Vi ontem um bicho. Na imundície do pátio. Catando comida entre os detritos. Quando achava alguma coisa, Não examinava nem cheirava: Engolia com voracidade.
    • Vou-me embora. Vou-me embora pra Pasárgada. Lá sou amigo do rei. Lá tenho a mulher que eu quero. Na cama que escolherei.
    • Andorinha. Andorinha lá fora está dizendo: — “Passei o dia à toa, à toa!” Andorinha, andorinha, minha cantiga é mais triste! Passei a vida à toa, à toa…
    • Arte de amar (Manuel Bandeira) Se queres sentir a felicidade de amar, esquece a tua alma. A alma é que estraga o amor. Só em Deus ela pode encontrar satisfação.
  2. Conheça a vida e a obra de Manuel Bandeira, um dos principais poetas modernistas do Brasil. Leia alguns de seus poemas, como Desencanto, Os Sapos e O Canto do Mar, e saiba mais sobre sua trajetória literária e sua atuação na ABL.

  3. Um poema modernista que denuncia a miséria e a exclusão social do Brasil dos anos quarenta. O autor usa uma linguagem popular e uma construção poética concisa para retratar a degradação do homem a um bicho.

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