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  1. Nas suas poesias mais famosas, era comum ele falar sobre a morte de um modo original, utilizando palavras fortes e incomuns para um poema, como "verme", "carnes podres" e "vísceras". Confira alguns dos considerados melhores poemas do escritor:

    • Psicologia de um vencido. Eu, filho do carbono e do amoníaco, Monstro de escuridão e rutilância, Sofro, desde a epigênese da infância, A influência má dos signos do zodíaco.
    • Soneto. Canta teu riso esplêndido sonata, E há, no teu riso de anjos encantados, Como que um doce tilintar de prata. E a vibração de mil cristais quebrados.
    • Solitário. Como um fantasma que se refugia. Na solidão da natureza morta, Por trás dos ermos túmulos, um dia, Eu fui refugiar-me à tua porta! Fazia frio e o frio que fazia.
    • Versos Íntimos. Vês! Ninguém assistiu ao formidável. Enterro de tua última quimera. Somente a Ingratidão – esta pantera – Foi tua companheira inseparável!
  2. Vozes da Morte. Agora, sim! Vamos morrer, reunidos, Tamarindo de minha desventura, Tu, com o envelhecimento da nervura. Eu, com o envelhecimento dos tecidos! Ah! Esta noite é a noite dos Vencidos! E a podridão, meu velho!

    • Poema: Psicologia de um vencido – Augusto dos Anjos. Psicologia de um vencido. Eu, filho do carbono e do amoníaco, Monstro de escuridão e rutilância, Sofro, desde a epigênesis da infância,
    • Poema: Saudade – Augusto dos Anjos. Saudade. Hoje que a mágoa me apunhala o seio, E o coração me rasga atroz, imensa, Eu a bendigo da descrença, em meio, Porque eu hoje só vivo da descrença.
    • Poema: VERSOS ÍNTIMOS – Augusto dos Anjos. VERSOS ÍNTIMOS. Vês?! Ninguém assistiu ao formidável. Enterro de tua última quimera. Somente a Ingratidão — esta pantera
    • Poema: A lágrima – Augusto dos Anjos. A lágrima. – Faça-me o obséquio de trazer reunidos. Cloreto de sódio, água e albumina… Ah! Basta isto, porque isto é que origina.
  3. Augusto dos Anjos é considerado um dos poetas mais intrigantes da poesia brasileira. Sua poesia, que se filia ao pré-modernismo, expressa a angústia e a morbidez do homem que se vê incapaz de enfrentar o destino certo a todos os seres vivos: a morte.

    • Leandro Guimarães
  4. Vozes da morteAugusto dos Anjos. Autor: Augusto dos Anjos. Agora, sim! Vamos morrer, reunidos, Tamarindo de minha desventura, Tu, com o envelhecimento da nervura. Eu, com o envelhecimento dos tecidos! Ah! Esta noite é a noite dos Vencidos!

  5. O deus-verme é um soneto escrito pelo poeta brasileiro Augusto dos Anjos e publicado em seu único livro, Eu (1912). Este poema explora a temática da inevitabilidade da morte e da impotência do homem perante as forças do universo.