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Mãe, avó ou Nanã é a figura de uma Orixá que é considerada a memória do povo. As histórias sobre essa Orixá dizem que ela vivenciou a concepção do Universo, assim como a criação da humanidade e de todas as coisas que existem. Por isso, Nanã é o símbolo da memória de tudo que já foi criado.
Nanã, também conhecida como Anamburucu, Borocô, Nanamburucu, Nanan Buruku e Nanã Buruquê, é uma divindade das religiões afro-brasileirase da mitologia iorubá. Considerada a iabá (orixá feminino) mais antiga e sábia, é mãe de muitos orixás, como Omolu, Irocô, Ossaim, Oxumaré e Euá.
A orixá Nanã era senhora do portal da vida e da morte. Por determinação da própria orixá Nanã, somente os seres femininos tinham acesso ao portal, e não era permitido aproximação de nenhum ser masculino, sob nenhum pretexto.
Nanã é cultuada no candomblé Jeje como vodum e, no Candomblé Queto como um orixá da chuva, das águas paradas, mangue, pântano, terra molhada, lama e considerada a mãe dos orixás Obaluaiê, Iroco, Oçânhim, Oxumarê e Ieuá.
A Orixá mais velha das Iabas ou Mães da Umbanda e Candomblé. Enquanto Mãe Iemanjá cuida da fertilidade e Mamãe Oxum da gestação, Nanã cuida do decantamento de valores e sentimentos. Conhecida como Nanã Buruquê ou Burukun (e vários outros nomes, devido as suas qualidades).
Nanã Barukê, a senhora da sabedoria, é a mais velha entre as orixás femininas. Conheça a história, símbolos, ebó e quizilas de Nanã.
Nanã Buruquê, também chamada de mãe ou avó, é uma Orixá presente desde a criação da humanidade. Ela é a memória do povo, pois vivenciou toda a magia da concepção do Universo. Rainha da lama, da qual se originou todo ser humano, esta Orixá é uma das mais respeitadas e também uma das mais temidas.
