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O Rinoceronte é uma crítica a todo pensamento totalitário que possa esmagar todos os outros, e que gere um sistema onde não haja mais lugar para qualquer oposição. Ionesco critica também o conformismo, que, criando condições de submissão a uma ordem absurda, transforma os homens em verdadeiros títeres. Por comodismo, por inércia ...
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Eugène Ionesco, dramaturgo franco-romeno expoente do Teatro do Absurdo, em 1959 escreveu a peça O Rinoceronte, que trata do surgimento de uma epidemia de “rinocerontite aguda” em uma pequena cidade fictícia em que os indivíduos vão pouco a pouco metamorfoseando-se em rinocerontes.
Áudio restaurado da leitura comentada do livro 'O Rinoceronte' de Eugène Ionesco. Comentado por José Monir Nasser. M30Parte 1/2Compre o livro por aqui: https...
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- Intersectionis
Em três atos, a peça de Ionesco – parte do movimento “teatro do absurdo”* – possibilita múltiplos olhares e interpretações, característica que faz dela fonte inesgotável de interesse e curiosidade até os dias atuais.
O MERCEEIRO - - (aparecendo) Oh, um rinoceronte! O LÓGICO - (entrando rápido em cena pela esquerda) Um rinoceronte, a toda a velocidade, na calçada da frente! (Todas essas réplicas, a partir de "Oh, um rinoceronte" ditas por Jean, são quase simultâneas. Ouve-se um "Ah" exclamado por uma mulher. Ela aparece; corre até o
19 de mai. de 2021 · Eugéne Ionesco escolhe o rinoceronte, que é feroz, brutal, obtuso, para representar o homem transformado pela ideologia. Todos com exceção de Bérenger, sucumbem à “rinoncerite”.
