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Com a Reconquista concluída, Dinis I de Portugal interessou-se pelo comércio externo, organizando a exportação para países europeus. Em 1293 instituiu a chamada Bolsa dos Mercadores, um fundo de seguro marítimo para os comerciantes portugueses que viviam no Condado da Flandres, que pagavam determinadas quantias em função da tonelagem, que revertiam em seu benefício se necessário.
Por Leandro Carvalho. Os portugueses foram os primeiros europeus a se lançar ao mar no período das Grandes Navegações Marítimas, nos séculos XV e XVI.No presente texto iremos abordar os motivos do pioneirismo português na conquista dos oceanos.
Foi em 1488 que os portugueses chegaram ao Cabo da Boa Esperança, sob o comando de Bartolomeu Dias (1450-1500). Esse feito constitui-se como uma das mais importantes marcas das conquistas marítimas de Portugal, pois desta maneira se encontrou uma rota para o Oceano Índico em alternativa ao Mar Mediterrâneo.
Os navegadores portugueses descobriram uma rota de navegação incrível e secreta. Os navegadores portugueses não descobriram uma rota de navegação secreta, mas sim exploraram e mapearam novas rotas marítimas durante a Era dos Descobrimentos. Essa rota permitiu que Portugal dominasse o comércio marítimo e se tornasse uma potência mundial.
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Estas especiarias vinham do Oriente, principalmente da Índia e da China. Quem comandava este lucrativo comércio eram os genoveses e venezianos. Para tanto, dominavam a usavam a rota do Mar Mediterrâneo. Os portugueses buscaram uma nova rota para comprar as especiarias diretamente dos asiáticos.
Isso fazia de Portugal ponto de partida para expedições que buscavam uma nova rota para alcançar a Índia e o tão valorizado comércio das especiarias. A soma de todos esses fatores fez com que Portugal tivesse as condições necessárias para ser a nação pioneira das Grandes Navegações, processo que resultou em grandes “descobertas”:
